Aqui vou tratar quase que exclusivamente de Música,Cinema e Literatura. Sugestões que serão pontuadas pela curiosidade, qualidade e algumas pela indisponibilidade na rede mundial.
Miriam Makeba nasceu Zenzile Miriam Makeba em Johannesburgo, Gauteng, África do Sul, em 04 de Março de 1932 e faleceu em Castel Volturno, Campânia, Itália, em 10 de Novembro de 2008. É uma das mais importantes cantores do mundo. Alguns de seus álbuns são: Miriam Makeba (1960), Pata Pata (1967) e Sangoma (1988).
Lou Reed faleceu hoje, 27, domingo, aos 71 anos. Junto com Iggy Pop foi um dos inspiradores do movimento punk.
Aos poucos, vou perdendo meus ídolos, os caras que tornaram a minha adolescência a melhor fase da minha vida, pelo menos a mais leve e de melhores recordações. O Velvet Underground dele está entre elas. Sua carreira solo também foi um grande marco.
Entre a sua imensa obra estão New York dos anos 80 e este Transformer de 1972, que são os meus preferidos.
Estupendo disco realizado por dois monstros da soul music. Marvin tinha a tradição de grandes duetos e um dos que eu mais gosto é justamente com a ex-The Supremes, Diana. Em 1973 realizaram este álbum para a mitológica Motown. Seguem alguns vídeos, sendo que o último é a íntegra da obra-prima.
Ainda homenageando Vinícius de Moraes, posto aqui este filme do diretor francês que ganhou a Palma de Ouro em 1960 na categoria de melhor filme estrangeiro, no caso, concorreu pelo Brasil. A obra foi baseada na peça teatral Orfeu da Conceição de Vinícius.
O filme recebeu dois nomes: Orfeu do Carnaval e Orfeu Negro.
Inspirado na mitologia grega, o romance trágico entre Orfeu e Eurídice foi transposto para a periferia do Rio de Janeiro, durante o Carnaval.
Orfeu é vivido por Breno Mello, ex-centroavante do Renner, campeão gaúcho de 1954, mais tarde do Fluminense; Marpessa Dawn é uma Eurídice belíssima. Em papéis secundários, mas fundamentais para a trama, estão Mira (Lourdes de Oliveira) e Serafina (Léa Garcia). Produzido em 1959, possui 100 minutos. Segue o trailer.
UmEstranho Chamado Elvis - Direção de David Winkler
Às vezes acontece comigo de não dar muita importância para algumas resenhas ou dicas de filmes e com isso, perco pérolas escondidas, que por razões inexplicáveis, acabam cruzando mais de uma vez no meu caminho e aí sou surpreendido positivamente. É o caso deste Finding Graceland; no Brasil, Um Estranho Chamado Elvis. Muito legal.
Byron (Johnathon Schaech) viaja em seu Cadilac 1959; guarda um segredo fatal, que descobrimos logo no início do filme. Na estrada, dá carona para um estranho que diz ser Elvis Presley (Harvey Keitel), porém em 1997, o Rei do Rock havia duas décadas que estava morto. Contrariado, ainda assim, Byron o mantém em sua companhia, apesar dos aparentes dissabores que ele lhe traz; porém, todos os que cruzam caminhos com o "falso" Elvis, de certa forma, tem suas vidas melhoradas. É o que acontece, por exemplo, com Ashley (Bridget Fonda), uma também falsa Marilyn Monroe e mais tarde com Byron, certamente.
Na viagem até Memphis, Tenessee até a mansão do Rei, Graceland, Elvis dá tantos detalhes pessoais que é quase impossível não acreditar que seja o verdadeiro.
O final é feliz e a gente sai emocionado e gratificado por poder assistir aquela fantasia. Vale a pena. Produzido em 1998. Possui 98 minutos. Segue trailer.
Hoje o mundo comemora o centenário de nascimento de Vinícius de Moraes, um dos maiores poetas da língua portuguesa, grande compositor e segundo li e ouvi, uma pessoa maravilhosa, onde a bondade, a generosidade se materializavam a cada contato seu. Gosto muito da poesia de Vinícius que elevou o amor, especialmente às mulheres, na maior potência possível. Escolhi ao acaso este Antologia Poética para sugerir, pois o ideal e prazeroso é ler toda a sua produção literária. Foi lançado em 1954. Possui 271 páginas. A Editora é A Noite.
Siedah Garret nasceu em Los Angeles, Califórnia, EUA no dia 24 de Junho de 1960. É cantora e compositora. Lançou apenas um álbum, Kiss of Life em 1988. Participou do álbum Bad de Michael Jackson, cantando e compondo; compôs também para Aretha Franklin e Natalie Cole, entre outros astros. Está na trilha sonora do filme Rio.
Estupendo álbum da banda holandesa Focus. Realizado em 1973 no famoso teatro londrino que empresta o nome ao Lp, ele reuniu a melhor formação do Focus: Thijs Van Leer, Jan Akermann, Bert Ruiter e Pierre Van Linden. Seguem alguns vídeos.
Grande artista do RS que em 2003 lançou esta obra-prima da música instrumental do Sul do Brasil. A que mais gosto é a que dá nome ao álbum. Seguem alguns vídeos:
No Brasil recebeu o sugestivo nome de "A Trama", Portugal também deu um nome condizente; "A Última Testemunha". Tomei conhecimento desta obra através do livro que indiquei na postagem anterior. Encontramos nas páginas 346 e 347, o item Paranoia em Hollywood, onde junto à títulos que conhecia como A Conversação, Maratona da Morte e Todos os Homens do Presidente, figura esta película realizada em 1974, portanto, na mesma época dos citados com temas envolvendo conspiração. A história começa com o assassinato de um senador por um garçom num coquetel no dia da Independência, 4 de Julho. Aparentemente era isso, porém Lee Carter (Paula Prentiss), 3 anos passados, procura o jornalista errático Joe Frady (Warren Beatty). Ela está desesperada porque será morta. Ela lhe apresenta uma foto onde estão pessoas naquele dia na recepção ao Senador; muitos já estão mortos por eventos que foram elucidados; isto é, acidente de carro, ataque cardíaco, etc... Joe acha que é paranoia dela e não dá importância às palavras de Lee. Acontece que ela também morre; a conclusão é de suicídio. Joe sai atrás da verdade e encontra uma trama que envolve política, polícia e uma organização, a Parallax do título original. No elenco ainda estão Wiliam Daniels, Hume Cronyn e William Joice. Segue o trailer.
Excelente livro sobre a Sétima Arte onde o autor analisa o período de 1900 até os dias atuais numa divisão que soma 6 capítulos, onde as diversas fases do cinema são desveladas através de temas e obviamente, de seus títulos mais importantes. Além do texto analítico, a obra contém glossário, ilustrações e muitas fotos. Lançado pela Editora Sextante em 2011, possui 576 páginas de muita referência cinematográfica.
O autor morreu super jovem; 46 anos em 1985. O gaúcho Carlos Carvalho era homem do teatro, mas também transitou pela poesia e contos. Este Calendário do Medo é seu primeiro livro, lançado em 1976. Dividido em 3 partes, contém 26 contos que gosto muito. Como característica, Carvalho possuía um texto curto, econômico com pouca "firula". A Editora é a Movimento. São 78 páginas de boa literatura. Li em Julho de 2000.
