sábado, 30 de janeiro de 2016

Música



Trans-Europe Express - Kraftwerk



Um clássico da música eletrônica alemã e mundial. O Kraftwerk lançou este álbum em 1977 com sua formação mais conhecida: Ralf Hütter, Florian Schneider, Karl Bartos e Wolfgang Flür.
Segue o álbum na íntegra:


domingo, 24 de janeiro de 2016

Música



Driving Rain - Paul McCartney



Incrivelmente, não havia postado nenhum álbum do ex-beatle. Verdade que gosto de pouca coisa dele pós-The Beatles. Com certeza, o Band on the Run com os Wings. Tem Run Devil Run, que é mais um tributo dele aos velhos "papas" do rock'n'roll.
Pois nas minhas férias que acabam hoje, li 2 livros, um deles, uma biografia dele. 
À medida que avançava na leitura, buscava algum lp ou cd, tentando criar uma conexão. Para minha surpresa, lá no meio dos milhares (sim, milhares) de arquivos de música, achei um cd original de Driving Rain. Rodei duas vezes e gostei. Ele tem uma faixa bônus, a 16ª chamada Freedom. Muito bonita.
Seguem alguns vídeos do disco que foi produzido em 2001.








Cinema



Feios, Sujos e Malvados - Direção de Ettore Scola


Prossigo fazendo uma singela homenagem ao grande cineasta, que nos deixou nesta semana. 
São tantas as obras-primas, que é difícil escolher (o ideal é ver toda a sua produção na íntegra); a exemplo de Altman, Forman e Kurosawa, gosto de tudo que Scola dirigiu.
Nós, que nos amávamos tanto e este Feios, Sujos e Malvados, são os mais conhecidos dele, embora o meu preferido seja Um Dia Muito Especial.
A história se passa em Roma, zona pobre, onde vive a família de Giacinto (Nino Manfredi); é mais de uma dezena de pessoas, acima de tudo, sobrevivendo em três dependências da casa,  As condições de vida são péssimas, ainda que o patriarca tenha uma reserva financeira, originada por indenização (ele perdeu um olho trabalhando), por isso, a grana fica o tempo todo com ele, porque não confia em ninguém.
Para complicar a situação, Giacinto traz para morar ali, a sua amante.
No elenco estão: Maria Luisa Santella, Francesco Anniballi, Maria Bosco e Gisela Castrini.
Em 2016, a obra completará 40 anos (1976). Tem 115 minutos.
Segue trailer que homenageia a película:



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Cinema


Splendor - Direção de Ettore Scola


Recém, revi Cinema Paradiso, o fantástico filme de Giuseppe Tornatore, que tem como tema o encanto da sétima arte na vida de certas pessoas; pois, na mesma época do lançamento dele, Ettore Scola, um dos gênios do cinema, que cito no perfil do blog, falecido ontem, 19 de Janeiro, produziu Splendor, cujo tema é semelhante, no caso, um homem, Jordan (Marcelo Mastroiani), dono de uma casa de cinema, numa cidade interiorana da Itália, depois de 3 décadas, luta para mantê-la ativa e assim, evitar o seu tombamento (físico), o que ocorrerá, se consolidar a sua venda.
Conta com dois amigos antigos, Luigi (Massimo Troisi) e Chantal (Marina Vlady) nesta luta desigual.
Produzido em 1989, tem 110 minutos.
Scola está entre os 3 diretores, cuja obra cinematográfica, eu mais gosto.
Segue o trailer do filme:


domingo, 17 de janeiro de 2016

Literatura


Dica de Leitura


A Face do Abismo - Charles Kiefer



Um dos maiores escritores vivos do Rio Grande, Charles Kiefer a cada obra dá um passo evolutivo em sua já qualificada produção cultural. Está aí Dia de Matar Porco, seu último romance.
Mas é de A Face do Abismo que vou colocar algumas linhas. Kiefer sem perder a referência de sempre, a sua Pau D'Arco, cidade ficcional, que remete a Três de Maio, sua terra natal e inspiração de grande parte de sua bibliografia; neste A Face ..., ele cria San Martin, um lugarejo próximo de Pau D'Arco, cujo povoamento é iniciado por José Tarquino Rosas, um filho ilegítimo de San Martin (não o herói da Argentina) e Almerinda Rosas, esta, filha de um tropeiro uruguaio e uma índia guarani.
Com o tempo, inevitavelmente, San Martin cresce, principalmente pela chegada de colonos alemães, que emprestam seus costumes ao local.
Os índios e feras são caçados como animais indistintamente, chegam próximo à extinção, a terra vai sendo descaracterizada com o desmatamento em nome do progresso, até que chega o dia da triste notícia: A cidade deixará de existir, justamente pelo progresso, uma barragem supostamente necessária, inundará San Martin. Aí a história já se encontra na década de 70.
A Face do Abismo é "parente" dos livros de Roberto Bitencourt Martins, Érico Veríssimo e de Jorge Amado, porém, tem sua localização geográfica bem determinada, trabalhando a questão da colonização germânica mais presentes nas obras de Josué Guimarães. 
Nele, observamos líderes políticos (coronéis), as "primas" do prostíbulo, a religiosidade forte, no caso, a protestante, os desvalidos, a tímida oposição ao regime federal e local e até um dono de bar, um dos pontos de encontro na cidade tão presente nas obras dos demais autores citados.
Gostei demais e recomendo; aliás, o que Kiefer produziu que não é belo?
Produção de 1988, o meu é da 2ª Edição. Possui 168 páginas.  

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Galeria


Galeria


Gugu Mbatha-Raw nasceu Gugulethu Sophia Mbatha em Oxford, Inglaterra, dia 21 de Abril de 1983.
Alguns de seus filmes são: Larry Crowne - O Amor está de Volta (Larry Crowne-2011), Belle (Belle-2013) e Nos Bastidores da Fama (Beyond the Lights-2014).

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Música



Diamond Dogs - David Bowie



Ontem, 10 de Janeiro, marcou a partida do mais inventivo, ousado roqueiro de minha geração adolescente. David Bowie morreu aos 69 anos e, diferentemente, de outros astros, não imaginava sua partida tão jovem. Foi um baque.
As notícias dele na última década eram escassas, até que surgiu o The Next Day. Foi um alívio para nós, fãs do cara. 
Sexta-feira, 8, outra grande notícia, Blackstar fora lançado. Ouvi e achei ótimo. Dois dias passados e me deparo com o seu passamento.
Todos os artistas que construíram o rock'n'roll, se destacaram por terem dado um passo à frente em seu tempo. Eles indicavam o caminho, criavam tendências. A diferença a favor de Bowie é que isso era rotina para ele. Estar um ou mais degraus acima do momento, isso era corriqueiro.
Já postei outros álbuns dele, desta vez, coloco este de 1974, que foi o primeiro "LP", que ouvi na íntegra. Ele e Pin Ups, de 73, propriedades do colega de colégio, Alexandre.
Bowie também foi um grande ator, participante de películas importantes em diversos gêneros. Lembro que o primeiro filme em dvd, que adquiri foi Furyo, um drama de guerra, estrelado por ele.
Obrigado. Bowie.
Segue o álbum na íntegra;


domingo, 10 de janeiro de 2016

Música


Diesel and Dust - Midnight Oil



Espetacular álbum realizado em 1987, que fez sucesso da primeira a última faixa. Maiores detalhes neste link Diesel and Dust.
Segue o disco completo:


Cinema



Os Brutos também amam - Direção de George Stevens


Mais um clássico inesquecível, que revi nestas férias; Shane, no original, mostra a história do cavaleiro solitário, que abre o filme e também, resume a última cena, como tantas vezes vimos neste gênero do cinema.
O pistoleiro misterioso, Shane (Alan Ladd) é uma das preciosidades da Sétima Arte, muito carisma, muita empatia.
Ele chega à terra de Joe Starret (Van  Heflin), que vive com Marian (Jean Arthur) e o filho deles, Joey (Brandon de Wilde), este, que se apaixona de cara pelo forasteiro. Shane vira um ídolo para o garoto e referência para o casal.
Starret, assim como os demais colonos, vê sua propriedade ameaçada por rancheiros, que querem ampliar os seus domínios, especialmente, pela conquista do suprimento de água para o gado e pressionam os proprietários à venderem os seus torrões.
Shane, que fora convidado a ficar para ajudar Starret na reforma e conclusão da casa, quer viver em paz. Impossível! Mesmo contrariado, acaba entrando no conflito, participando decisivamente, quando enfrenta o pistoleiro contratado, Jack Wilson (Walter 'Jack' Palance).
Produzido em 1953, Os Brutos também amam é um dos maiores faroestes de todos os tempos.
Possui 118 minutos. Imperdível.
Segue o trailer:


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Cinema



Apocalypse Now - Direção de Francis F. Coppola


Sempre que posso, revejo alguns grandes filmes e nestas férias comecei com, talvez, a maior obra-prima sobre guerras; esta película realizada em 1979, rodado nas Filipinas, tendo como tema a guerra do Vietnã.
Sugiro que quem possa, veja a versão redux com acréscimo de 49 minutos, especialmente, cenas que tratam do contato do grupo do capitão Willard (Martin Sheen) com a família francesa.
O filme é genial desde o início, quando o principal personagem, Willard é convocado para uma missão secreta (sabe-se depois, que é encontrar e executar o coronel Kurtz, outrora, um modelo de militar, vivido por Marlon Brando); ele bêbado, o som dos The Doors como trilha, as imagens de ventiladores misturadas com os sons de helicópteros.
Coppola se inspirou no livro de Joseph Conrad, Coração das Trevas, cuja história se passado no século XIX, adaptando-o para o evento no Vietnã.
Na sua viagem, a tripulação de Willard, que inclui um jovem ator, Lawrence Fishburn, na pele de Tyrone, um negro do Bronx, um chef de cozinha, Hicks, vivido por Frederic Forrest, mais Sam Bottons como o surfista Lance e   Albert Hall, o chefe Philips; vai nos apresentando o absurdo da guerra como a destruição de uma aldeia apenas porque lá as ondas permitem um melhor surf. Kilgore, excelente criação de Robert Duvall, é doente pelo esporte e ao tomar conhecimento, que Lance Johnson está no grupo de Willard, não sossega até descobrir um local adequado para a prática do surf, daí, decorre o genocídio.
Tudo o que vai ocorrendo com ele, transforma Willard e ele vê que o Coronel Kurtz, não está tão destoante da situação surreal, que o local em que vive apresenta.
São 316 minutos do mais puro fascínio da arte de fazer cinema.
Difícil acreditar que tenha perdido o Oscar de melhor filme para Kramer x Kramer. O tempo tratou de corrigir o equívoco.
No elenco ainda estão Harrison Ford (Coronel Lucas), Aurore Clement (Roxanne) e Dennis Hopper (fotógrafo).
Segue o trailer: