sábado, 18 de fevereiro de 2017

Cinema




Toni Erdmann - Direção de Maren Ade


Grande obra recente do cinema austro-alemão realizada em 2016.
Winfried (Peter Simonischek) é um pai que tem pouco contato com a filha Inês (Sandra Hüller).  Ele está separado, sua esposa casou novamente e Inês mora em Bucareste, Romênia.
Winfried tem um personagem, um alter-ego, Toni Erdmann, que lhe permite ser mais alegre, descompromissado com a verdade. Os amigos e parentes já se acostumaram com ele.
Um dia, visitando a casa da ex-mulher para rever Inês que está de passagem, ele descobre que ela vive exclusivamente para o seu trabalho e quase não sai do celular, tratando de negócios.
O contato foi frustrante e Winfried resolve surpreender a filha a visitando sem aviso prévio em Bucareste. Ele acaba sendo um incômodo na rotina dela; então, entra em cena Toni Erdmann, que seguirá atrapalhando os planos de Inês, mas, ao mesmo tempo, se inserindo no ambiente funcional dela criando novas situações, que escapam do controle da executiva.
São momentos de muita reflexão para Inês, que vê seu "mundo único", sua visão estreita, ser desmontado pelas pequenas ações de Toni até o ápice da análise; as cenas carregadas de simbolismo, quando Inês se despe por completo, se livrando do artificialismo que envolvia a sua vida.
Um filme longo, afinal são 242 minutos e que tem acertada uma refilmagem com Jack Nicholson assumindo o principal papel masculino.
No elenco estão também Ingrid Bisu como Anca, a secretária que idolatra a sua chefe (Inês) e a vê como modelo a ser seguido sem restrições, mais Vlad Ivanov como Iliescu, um empresário do ramo petroleiro.




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