domingo, 19 de fevereiro de 2017

Cinema


Um Homem chamado Ove - Direção de Hannes Holm


Excelente filme sueco que concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro este ano.
Ove (Rolf Lassgard) é um homem amargurado, que cuida do condomínio com extremo rigor, ficou viúvo há 6 meses e para arrematar, é demitido de um emprego que começou aos 16 anos. Ele está com 59, portanto, ficou 43 anos na empresa.
Definitivamente, Ove é uma pessoa "azeda", que distribui mágoa em tudo o que faz. Na sua rotina, ele inclui visitas regulares ao túmulo de Sonja (Ida Engvoll), morta precocemente por um câncer.
Ove decide abreviar a sua vida, inicialmente tentando se enforcar, posteriormente, envenenado com o gás do escapamento do seu carro, porém, a cada tentativa, ele é salvo involuntariamente por moradores do lugar, que buscam os préstimos do "síndico". E ele não se nega.
Como num jogo de xadrez, a cada movimento, a sua amargura sofre xeques, seja pela iraniana (Bahar Pars), grávida e mãe de duas filhas, seu esposo desajeitado, pelo ex-aluno de sua mulher, que demonstra respeito e afeto pela ex-professora, pela incumbência de cuidar de um gato ou dar guarida a um menino gay, que é posto para fora de casa.
Em flashback, a história vai desvelando a origem de sua tristeza; a morte da mãe, do pai, a expulsão da sua casa, a perda do filho ainda no período de gravidez num acidente, o mesmo fato que deixou sua esposa paraplégica.
No final, a amargura vai receber o xeque-mate.
São 116 minutos e foi baseado no livro homônimo.
Segue o trailer e análise:


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