Literatura

Dica de Leitura

Open up and Bleed - Iggy Pop - Paul Trynka 

No último final de semana, eu concluí a leitura desta biografia de James Osterberg Júnior, o ex- Iguana, ex-Stooge, atual Padrinho do Punk, figura emblemática do rock norte-americano e mundial.

Uma frase para defini-lo: - É um sobrevivente!

Nascido numa família de classe média, filho único, desde cedo, Jim/Iggy se destacou na escola e sua ida para a Universidade era "pedra cantada", mas aí pintou a música, o contato com a banda sinônimo de rebeldia, a MC-5 de Detroit, a "irmã mais velha" da sua. A escolha foi inevitável.

Ele é da "linhagem" de Dee Dee Ramone, isto é, experimentou de tudo, chegou ao Inferno, fez muito mal a si mesmo, mas ao contrário do baixista dos Ramones, resistiu.

Hoje, Iggy segue nos palcos, reverenciado por uma legião de rockers que tem idade para ser seus netos. 

O livro ao contar a sua vida, conta também passagens interessantes de outras lendas como a citada MC-5 e David Bowie, em especial, a fase "Berlim" do inglês.

A Editora é a Aleph, a edição brasileira é de 2015. Possui 518 páginas.

 

Galeria

Galeria 

Barbara Bouchet nasceu Barbara Gutscher, no dia 15 de Agosto de 1944, em Liberec, República Tcheca. Alguns de seus filmes são: Cassino Royale (Cassino Royale-1967),  Sweet Charity (Sweet Charity-1969) e Gangs de Nova Iorque (Gangs of New York-2002).

Música

 Primicia - Fernando Samalea

Já postei obra de Samalea no blog, ele, como exímio baterista; mas não é apenas nas baquetas que ele é craque. Os teclados são outra grande paixão deste fã de Rick Wakeman.

Neste álbum de 2009, Samalea bem acompanhado em várias faixas por Gustavo Ceratti, dá um banho de musicalidade.

Seguem lista das faixas e álbum na íntegra:

01           Neurocosmico 4:13

02           Prima Donna     4:28

03           Grecorromano 5:08

04           Adonis 4:23

05           Magicomico 4:52

06           Frizzante             3:31

07           Vestales              4:08

08           Psicomonarquico 5:33

Música

 

Electric Warrior - T. Rex

16 de Setembro é uma triste referência aos fãs de Marc Bolan, líder do T. Rex, pois marca o dia de seu falecimento, exatamente duas semanas antes de seu aniversário de 30 anos em 1977.

Adolescente, eu mantinha um poster dele grudado no meu guarda-roupa; então, hoje segue uma pequena homenagem. Um álbum de 1971.

Segue o clássico:

Cinema

Narciso em Férias - Direção de Renato Terra e Ricardo Calil

Quebro a minha tradicional sequência de postar dois filmes e incluo mais um, porque este documentário é absolutamente imprescindível para a história de nosso país e mais ainda, para o momento que estamos vivendo, isto é, de intolerância e irresponsabilidades quanto à condução da Nação.

Caetano Veloso e Gilberto Gil, duas semanas após o execrável AI-05 que atrasou a vida dos brasileiros ser decretado, foram presos sem saber exatamente o porquê. Foram 54 dias de deslocamentos entre quartéis e solitárias, pressões, tortura psicológica e ansiedade.

Este depoimento de Caetano Veloso lança luzes sobre sua prisão e, principalmente, escancara o desnorteio dos que assaltaram o poder.

Há momentos hilários narrados pelo baiano, mas também, de profunda emoção, algo entre tensão e tristeza.

Produzido em 2020, possui 84 minutos.

Segue o trailer oficial:

 

Cinema

A Negação do Brasil - Direção de Joel Zito Araújo

Excelente e preciso documentário que mostra a trajetória de artistas negros na televisão desde a sua criação no Brasil.

Com imagens históricas mais depoimentos sensíveis e sensatos, trazendo a narração na maioria das vezes, do ator João Acaiabe, o filme comprova as diversas situações de constrangimento e negação do espaço social que os negros ocupam em todos os segmentos, no caso desta obra, o cultural, no país.

Artistas importantíssimos são trazidos à lembrança: Isaura Bruno, Ruth de Souza, Léa Garcia, Zeni Pereira, Cléia Simões, Milton Gonçalves, Jacira Silva, Chica Xavier, Jacira Sampaio, Grande Otelo, são nomes essenciais ao cenário artístico nacional e internacional, que aparecem nesta produção de Araújo.

Imprescindível.

Produzido em 2000, possui 92 minutos.

Segue o filme na íntegra:

Cinema

O Patrão: anatomia de um crime - Direção de Sebastian Schindel

Excelente filme argentino do diretor do recentíssimo Crimes de Família, onde também está inserida a presença de personagens de exclusão social; neste, Hermógenes (Joaquin Furriel) e sua esposa Gladys (Mônica Lairana), casal que tenta vida nova na grande cidade, a capital, vindos de Santiago del Estero.

Hermógenes consegue emprego em um açougue, cujo proprietário, Latuada (Luiz Ziembrowski), se revela um corrupto, mau-caráter e um ser desprezível, capaz de praticar vários ilícitos para obter vantagens financeiras, desde a compra de carne estragada, manipulação da mercadoria, tratamento desumano com os seus empregados e, ainda por cima,  ser racista.

Nesse turbilhão de exploração, o casal semi alfabetizado, se contenta em morar numa pecinha dentro do açougue com Gladys passando a trabalhar como faxineira na casa de Latuada.

Sempre pronto a humilhar Hermógenes a quem chama de Santiago, porque achou o nome dele incondizente com a figura física do empregado, o desrespeita sempre, cujo pico acontece quando destrata e ofende Gladys, chegando ao extremo de expulsá-la do açougue (leia-se "lar"), alertando o rapaz de que ela estava atrapalhando a vida dele.

Hermógenes acata, mesmo sabendo que Gladys está grávida; ela passa o dia na rua e à noite, furtivamente, retorna para dormir com o companheiro.

A película desde o início revela que Hermógenes praticou um homicídio, esfaqueando várias vezes Latuada, o que é mais uma façanha do enredo, isto é, não há este mistério; ele acontece quanto ao desfecho, pois Marcelo (Guillermo Pfening) e Clara (Victoria Raposo) um casal de advogados, ele, órgão público, ela, imagina-se que seja privada, pais de Joaquin, um bebê, assumem a defesa de Hermógenes, neste momento já pai da pequena Mayra e resignado com os desígnios de Deus. Crê que o que lhe ocorreu é sua missão na Terra.

Baseado em fatos reais. Foi produzido em 2013, possui 99 minutos.

Vendo as duas obras em sequência deste diretor, encontrei muitos pontos em comum com a filmografia do diretor europeu Ken Loach.

Segue o trailer:

Literatura

Dica de Leitura

Tubarão - Peter Benchley

Depois de décadas, eu resolvi ler este best-seller, pois, pelos menos, umas quatro vezes, vi o filme homônimo e, de repente, me deu um estalo: por que não ler a obra que transformou a carreira de Spielberg ?

E foi ótimo. A película nada deve ao livro, caso raro, geralmente, a versão cinematográfica frusta quem leu primeiro o original, porém, há diferenças interessantes, mesmo Benchley participando do roteiro do que se viu no cinema.

Não vou me deter em explicar a história que é muito conhecida, apenas, destaco as trajetórias diferenciadas de Hooper; na tela, personagem de Richard Dreyfuss, que na literatura ganha uma aventura sexual mais um desfecho surpreendente para quem viu o filme antes.

Benchley escreveu em 1974, ano de seu lançamento, o meu é da Editora Record, 7ª edição, comprado no sebo do meu amigo Juarez. Possui 262 páginas. 

Galeria

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María Rosa Yorio nasceu no dia 28 de Agosto de 1954 em Buenos Aires, Argentina. Alguns de seus álbuns solo são: Con los Ojos Cerrados (1980), Mandando todo a Singapur (1982) e Puertos (1986).

Música

Durazno Sangrando - Invisible 

Juntamente com Charly Garcia, Luis Alberto Spinetta, o lendário líder do Almendra, foi uma voz da resistência à ditadura militar argentina.

Em 1975 com o seu novo grupo denominado Invisible, justamente, uma referência aos desaparecidos, ele lança este clássico, que foi gravado no Paraguai.

Seguem faixas do álbum: