Aqui vou tratar quase que exclusivamente de Música,Cinema e Literatura. Sugestões que serão pontuadas pela curiosidade, qualidade e algumas pela indisponibilidade na rede mundial.
Excelente filme sobre fatos reais e relativamente recentes, no caso, a tentativa de provar que o Iraque possuía armas químicas, o que justificaria a invasão norte-americana no Oriente Médio.
Katherine Gun (Keira Knightley) é servidora em seu país, a Inglaterra, da Agência Nacional de Segurança e se depara com dados secretos que tentam forjar provas que justifiquem o apoio inglês aos aliados americanos.
Ela que é casada com um estrangeiro muçulmano, se indigna com a armação e vai revelando o que sabe. Lógico! Isso cria um incômodo de proporções mundiais, já que havia mais nações incentivando a invasão ianque.
Ela vai à júri, após revelar que foi a autora do vazamento destes dados sigilosos e o desfecho do julgamento é um dos mais surpreendentes que vi em situações como essa.
No elenco como advogado de defesa de Gun está Ralph Fiennes.
Lembro que gostei tanto deste livro que anotei a data completa que li, geralmente escrevo apenas o ano; neste: 11/11/81. Sinal que me ocupei com eles apenas 24 h.
Depois de tanto tempo, fica difícil recorrer apenas a memória. Busquei informações nas orelhas do livro e contra capa para dar subsídios que justifiquem essa indicação.
O enredo envolve vários personagens de diferentes ocupações, um em especial, Miguel Ortiz, mas com um ponto em comum: passaram do período democrático para entrar naquele terrível que o Brasil vivenciou pós-64.
O sentimento de medo diante do imponderável encontro com a repressão, mais dia, menos dia, está presente em cada página em que participam ora o professor, o jogador de futebol, o jornalista; ora até os torturadores que fazem o trabalho sujo e até os generais, autores intelectuais da barbárie.
A narrativa chegou até os dias de sua publicação, final dos anos 70.
A Editora é a Codecri, do Pasquim, lançado em 1980. Possui 236 páginas.
Keira Knightley nasceu Keira Christina Knightley no dia 26
de Março de 1985, Londres, Inglaterra.
Alguns de seus filmes são: Piratas do Caribe (Pirates of the
Caribbean- 2003), Rei Arthur (King Arthur-2004) e Segredos Oficiais (Official
Secrets-2019).
Esta semana marcou os 19 anos da morte do vocalista Joey Ramone, mais exatamente, dia 15 de Abril; como estou lendo a biografia escrita pelo baterista Marky Ramone, resolvi postar um álbum da banda.
Este Brain Drain marca o retorno de Marky às baquetas e representou o estouro mundial da banda, já que ultrapassou o circuito Estados Unidos-Grã-Bretanha.
Ontem, perdemos um dos gênios da cultura brasileira; Moraes Moreira que revolucionou a música nacional e o comportamento de parte da juventude, se foi. Um infarto levou aquele último artista que criou marchinhas de carnaval que há muito não se via.
Tratar de sua importância no grupo Novos Baianos é chover no molhado, por isso, eu escolhi o seu primeiro álbum solo, realizado em 1975.
Provavelmente, se fizerem uma enquete dos 50 maiores filmes deste gênero, ele estará de fora, pois é de um diretor pouco conhecido e atores que não são exatamente da primeira lembrança da maioria das pessoas; talvez os cinéfilos poderão elencar 5 ou 6 obras do trio principal sem puxar muito pela memória, os demais, duvido, mas tem todos os ingredientes necessários para uma grande película. A história começa com a morte de vários apaches no momento em que enterram um dos seus. Lassiter (Richard Boone) os abate sem piedade, ele tem seus motivos para tremendo ódio. Ao longo do filme, Lassiter, um ex-soldado confederado teve a família torturada e morta por essa tribo, liderada por Camisa Vermelha. O capitão Haven (Stuart Whitman) é um major ianque foi designado para a recuperação de rifles que caíram em mãos dos índios e, provavelmente, serão repassados para um coronel confederado, inconformado com a derrota de seu exército na guerra da Secessão. Pardee (Edmond O'Brien) sonha em montar um novo grupo e atacar seus oponentes. Haven contará nesta batalha pela recuperação dos rifles com Franklin (Jim Brown), um Blue Soldier, mais Lassiter, que quer vingança e Hernandez ou Martinez, conforme a ocasião (Tony Franciosa), um bandido de origem latina, que é salvo da forca para cumprir essa jornada. Até atingir o objetivo, este quarteto passa por várias situações de aprêmio como enfrentar mexicanos que querem a carga da carroça do grupo, apaches, bandidos em um bar, até a batalha final, diante dos apaches que apoiam Pardee, entre eles, Camisa Vermelha. Destaque para a bela Wende Wagner no papel de uma índia que se juntou ao grupo do major Haven. Produzido em 1964, possui 107 minutos. Um grande western escondido no meio de tantas obras-primas: Segue o trailer:
Está aí um suspense maravilhoso do grande diretor alemão que se radicou nos EUA, autor do clássico Metrópolis, entre outros.
Richard Wanley (Edward G. Robinson) é um professor que fica só, pois a esposa e filhos se ausentam. Logo à noite, ele se reúne num hotel com dois amigos, um da área policial e outro, médico que sugerem uma ida ao cabaret, já que o trio está solteiro, antes, Richard fica admirado com um quadro de uma mulher extremamente bela na janela deste hotel.
Depois de alguns drinques, o convite é renovado, mas Richard refuta, prefere ler um livro e orienta um funcionário da portaria para acordá-lo às 22:30 h.
Ele vai até a calçada, voltando a admirar o quadro da bela e agora, soube, misteriosa mulher, também. Para seu espanto, ela aparece e o convida para um encontro. Relutante inicialmente, Richard se rende à beleza da jovem que se diz solitária.
Vão até a casa dela, porém, surge o amante que agride Alice (Joan Bennett); Richard reage e entra em luta corporal. Está levando a pior, quando a mulher lhe passa uma tesoura; com ela, o professor desfere vários golpes, matando o agressor.
Após minutos de extremo nervosismo, ambos reconhecem que poucos ou ninguém sabiam do caso amoroso dela e, lógico, deste encontro fugaz entre eles.
Resolvem dar sumiço no corpo, achando assim, que o problema estaria resolvido.
Começa o drama para Richard, especialmente, porque seu amigo promotor avança nas investigações e vai lhe detalhando os passos que parecem cercá-lo.
O quadro piora quando se sabe que o morto era um industrial famoso, que possuía muita grana e guarda-costa quase que em tempo integral.
Este último, resolve chantagear a amante de seu patrão, dando uma emoção adicional a trama.
A situação vai ficando cada vez mais difícil para Richard e Alice.
Um desfecho surpreendente coroa este clássico noir.
Filmado em 1944, possui 98 minutos. É preto e branco.
Espetacular, maravilhosa obra de James Ellroy que reaqueceu a literatura policial e o cinema noir a partir dos anos 70.
Escolhi este livro de 702 páginas onde desfila a história norte-americana do final dos anos 50 até a morte de Jack Kennedy em Novembro de 63.
Estão todos ali, Joe, Bobby e Jack Kennedy, Edgar Hoover, Marilyn Monroe, Howard Hughes, Jimmy Hoffa, Richard Nixon, a Ku Klux Khan, os movimentos negros e hispanos, a revolução de Fidel, a fracassada invasão à Baía dos Porcos, todos esses acontecimentos alinhavados por personagens riquíssimos como Kemper Boyd, Bob Bondurant e Ward Littel que esquentam a trama através da lei e especialmente, fora dela.
Escrito em 1995 e publicado no Brasil pela Editora Record. Repito, possui 702 páginas.
Cho-Yeo-Jeong nasceu em Seul, Coreia do Sul no dia 10 de Fevereiro de 1981. Alguns de seus filmes são: A Concubina (The Concubine-2012), Obsessed (Obsessed-2017) e Parasita (Parasite-2019).
Ele já ganhou dois Oscares de melhor trilha sonora; também, é considerado um dos maiores guitarristas do planeta. Fiquei surpreso que nunca havia postado nada dele. Santaolalla é um ex integrante da banda Arco Iris, Argentina.
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