quarta-feira, 30 de dezembro de 2020


Galeria 


Nicette Bruno nasceu Nicete Xavier Miessa no dia 07 de Janeiro de 1933, Niterói, Rio de Janeiro. Faleceu no dia 20 de Dezembro de 2020 no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

 Alguns de seus filmes são: Esquina da Ilusão (1953), A Marcha (1972) e A Guerra dos Rocha (2008).

sábado, 26 de dezembro de 2020

Música

David Lebon - David Lebon



Dando prosseguimento ao assunto rock latino, escolhi este álbum de 1973 de David Lebon, figura lendária,  integrante de várias bandas antológicas da Argentina. 
Este elepê é o de estreia, repleto de clássicos e de astros do rock como Claudio Gabis, Charly Garcia, Pappo Napolitano entre outros.
Seguem algumas faixas:







segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Música

 

El Circo - Maldita Vecindad


Sensacional, arrebatador, fulminante, uma metralhadora arrasando os ouvidos. 

Considerado o melhor disco de rock latino do México em todos os tempos, El Circo é de 1991, tem produção do genial argentino Gustavo Santaolalla, vencedor de vários Oscars e membro fundador da banda Arco Íris.

É o que eu estou ouvindo direto, desde que conheci este álbum pelo documentário Rompan Todo.

Segue o disco na íntegra:




domingo, 20 de dezembro de 2020

Cinema

 

Rompan Todo - Direção de Picky Talarico



Série em Seis capítulos que pretende dar uma amostragem de seis décadas do rock'n'roll na América Latina e aqui, leia-se apenas Uruguai, Chile, Peru e quase que exclusivamente, México e Argentina, portanto, faltou muita coisa e o Brasil que é português, isto é, latino, também.
Feita essa ressalva, ainda assim é importante resgatar a história desta vertente musical fora do idioma bretão, mesmo com esses senões.
Grandes nomes como El Tri, Los Violadores, Soda Stereo, Arcos Iris de Gustavo Santaolalla, um dos produtores e músico genial, Charly Garcia, sua várias fases da carreira, Almendra, Los Gatos, Manal e Vox Dei, igualmente são lembrados.
O contexto de cada país nas diversas décadas é outro elemento importante para o espectador. Lá estão o golpe militar que derrubou Allende, o terromoto no México em 1985, a Guerra das Malvinas e o incêndio da boate Cromagnon na Argentina e, evidentemente, a ação corrosiva das ditaduras militares que assolou esses países em diversos momentos.
É uma análise incompleta, porque, além de deixar de fora diversos países, dentro de cada um deles, bandas referenciais mas de origem periférica de Buenos Aires e Cidade do México ficaram de fora.
Produção de 2020, cada episódio possui em média, 48 minutos de direção.
Segue o trailer da Netflix:






domingo, 13 de dezembro de 2020

Cinema


AmarElo - Direção de Fred Ouro Preto 


Recém lançado e dá para dizer que chega com cara de clássico. O rapper Leandro Roque de Oliveira, Emicida, foi o grande mentor desta obra que é de difícil classificação; documentário, show, tratado... mas isso é irrelevante.
Para mim, o que tem nele não me surpreende, pois atuei na área por mais de 20 anos e por seguir  leituras sobre o tema da presença negra na formação do Brasil em todas as áreas, em especial, a cultura.
Tendo como "fundo" a apresentação dele e de convidados no Teatro Municipal de São Paulo, o filme disponível na Netflix, desfila momentos históricos da participação negra na sociedade brasileira seja na construção arquitetônica da maior cidade do país, seja na música, em especial, o samba, o cinema onde se sobressai a figura icônica de Ruth de Souza, antes, os abolicionistas como Luiz Gama,  a influência na Semana de Arte Moderna Moderna de 1922, ativistas como Abdias do Nascimento e Lélia González, essa, filha do grande Jaime de Almeida, craque do Flamengo dos anos 40 e muito mais.
Para resumir numa única expressão: Memorável 
Produzido em 2020, possui 90 minutos.
Imperdível.
Segue o trailer:



Literatura


Dica de Leitura

Gabriela Cravo e Canela - Jorge Amado 


Este ano, eu resolvi ler alguns clássicos que foram adiados ao longo dos anos. Fiz isso com Tubarão de Peter Benchley e agora chegou a vez deste de Jorge Amado.

E em ambos, ficou fácil perceber a falta de fidelidade das reproduções no cinema e televisão destas obras. Por isso, a leitura se tornou surpreendente, porque houve desenvolvimento em alguns casos, bem distintos entre as versões. Recomendo a leitura para quem assistiu na tela antes.

A trama de Gabriela se passa no ano de 1925, portanto na época do governo nacional "Café com Leite", primeira república, tendo como local a cidade de Ilhéus, interior da Bahia, zona cacaueira.

Já nas primeiras páginas, eventos característicos do contexto se apresentam, quando um dos coronéis mata a esposa e seu jovem amante, o dentista da cidade, "lavando a honra".

No mesmo instante, o árabe Nacib Saad, dono do bar Vesúvio, se vê às voltas com um problema "funcional"; a sua cozinheira se demite e ele, às vésperas, de um jantar importante, corre o risco de não poder cumprir com o acertado. No sufoco, ele negocia com duas solteironas que lhe cobram os olhos da cara, mas sabe que aquela situação era única. Nem elas trabalhariam para ele, nem ele teria condições de bancar os custos.

Nacib sai atrás de uma cozinheira. Lá pelas tantas, Gabriela, uma retirante, aceita a vaga, que o turco oferece sem muita convicção nas aptidões da moça.

Gabriela com seu jeito simples, se limites morais, autêntica, vai conquistando a todos e atiçando a cobiça dos homens ricos da cidade, mas ela aceita se casar com Nacib, com isso,  enquadrada em códigos de conduta, se verá cerceada na sua alegria e lógica de viver.

Além desses pequenos dramas, a cidade vai ser palco de uma disputa política entre o jovem exportador Mundinho Falcão e o coronel dos coronéis, Ramiro Bastos. Entre os opositores, orbitam personagens interessantes como Dr.Ezequiel e o Capitão e de outro lado, os coronéis Amâncio, Coriolano e Melk Tavares.

Em menor grau de importância, há ainda, Glória, a garota de Coriolano, professor Josué, que oscila entre o amor de Glória e Malvina, Tonico Bastos, o filho farrista e namorador de Ramiro, Gerusa, irmã de Tonico mais Fagundes, um negro que veio com Gabriela e agora trabalha para um dos coronéis.

Publicado em 1958, possui 358  páginas. O meu é da Editora Record.



terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Galeria

Galeria 

Daria Halprin nasceu em San Francisco, Califórnia, EUA, no dia 30 de Dezembro de 1948. Alguns de seus filmes são: Revolução (Revolution-1968), Zabrieskie Point (Zabrieskie Point-1970) e The Jerusalem File (The Jerusalem File-1972). 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Música


Made in Brazil - Made in Brazil 


Na minha adolescência, uma das bandas que bateram forte no ouvido foi o Made in Brazil. Mitológica pela resistência e perseverança na busca do seu espaço na música, o Made nasceu no bairro da Pompéia, São Paulo, ganhou um público cativo e inscreveu seu nome na história do Rock.

Em 1974, o grupo lançou este álbum que tem Cornelius Lúcifer como vocalista e eu considero o melhor, mesmo sendo o da estreia.

Seguem lista e faixas do disco: 

LADO 1

1. “Anjo da Guarda”

2. “A Mina”

3. “Doce”

4. “Aquarela do Brasil”

5. “Intupiu o Trânsito”

 

LADO 2

1. “Você Já foi Vacinado”

2. “Tudo Bem, Tudo Bom”

3. “Vamos Todos à Festa”

4. “Menina Pare de Gritar”

5. “Uma Longa Caminhada”






sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Música


Saúde - Rita Lee 



Escrever sobre o monumento Rita Lee é sempre difícil, porque tudo parece ser insuficiente para expressar a importância dela para a música, não apenas nacional, mas para a arte universal.

Sua presença nos Mutantes, apenas isso, já seria definitivo para marcar sua passagem pela Terra, mas ela fez mais, pois sem perder a alma do rock'n'roll, conseguiu dar pitadas pop aos diversos trabalhos que seguiram após Entradas e Bandeiras. Seu som ficou mais macio e abocanhou uma parcela de ouvintes que não era exatamente da mesma "praia" de suas fases de grupo, casos do citado Mutantes, Cilibrinas do Éden e Tutti-Frutti.

Saúde, o disco que escolhi é de 1981, talvez o mais conhecido dela.

Segue o álbum completo:



quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Cinema

 O Oficial e o Espião - Direção de Roman Polanski


Grande filme dirigido pelo realizador de O Bebê de Rosemary, Busca Frenética, Chinatown, entre muitas obras de grande qualidade. Aqui, já com 86 anos, Polanski trata do famoso caso de falsa acusação e condenação do oficial militar Dreyfus (Louis Garrel), judeu, isso em 1895 na França.
Dreyfus em 1884 é acusado de alta traição, sem que nada tenha sido provado. Vai para o exílio e Picquart (Jean Dujardin), um investigador, resolve ir atrás da verdade, apesar de ser antissemita, também.
A França se divide em pró e contra, inclusive o escritor Émile Zolá (André Marcon) que escreve o manifesto J'Accuse, de grande repercussão na defesa de Alfred Dreyfus; isso, em 1898, matéria de capa do jornal L'Aurore.
No elenco ainda  estão Emanuelle Seigner, Grégori Gadebois e Vincent Perez.
Produzido em 2019, possui 132 minutos.
O filme foi premiado com o Leão de Veneza.
Segue o trailer: