quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Música



Garra - Marcos Valle




Há tempos, eu queria postar algo de Marcos Valle, carioca de 75 anos e com uma carreira internacional exitosa. Escolhi este clássico de 1971, repleto de músicas antológicas.
Seguem algumas faixas do álbum:








segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Cinema



Marshall - Igualdade e Justiça - Direção de Reginald Hudlin

Interessante obra que apresenta o advogado Thurgood Marshall (Chadwick Boseman), primeiro negro a integrar a Suprema Corte dos Estados Unidos, ele , em início de carreira quando era membro da Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor (NAACP) e foi defender Joseph Spell (Sterling K.Brown), acusado de ter estuprado uma mulher branca, personagem de Kate Hudson.
Num ambiente muito racista, Marshall foi "rebaixado" a auxiliar de Sam Friedman (Josh Gad), um judeu branco novato na carreira.
Eles conseguem absolver o cliente, numa reviravolta importante que foge aos finais de filmes de tribunal.
Lançado em 2017, possui 118 minutos.
Segue o trailer:




domingo, 28 de outubro de 2018

Cinema



Detroit - Direção de Kathryn Bigelow



A diretora parece se especializar em filmes onde a violência (física ou psicológica) é o tema central.
Este que posto, trata dos acontecimentos de 1967, uma onda de insensatez que explodiu num dos maiores eventos raciais do século passado nos Estados Unidos a partir de uma mal sucedida operação da polícia que atingiu essencialmente a comunidade negra.
O filme utiliza este acontecimento para mostrar várias histórias com personagens anônimos, criando um quadro bem nítido da questão racial nesta cidade de Michigan, mas que poderia ser em outros locais norte-americanos sem mudança de cenário.
Foram cinco dias de violência e tensão, onde aflorou com muita clareza o despreparo da milícia associado ao intrínseco preconceito da corporação.
Há vários personagens a destacar, como Dismukes (John Boyega), um segurança negro que tem que sobreviver entre os brancos e negros; calado, tenta amenizar o conflito, algo que viu de cara, ser impossível. Outro, o policial Kraus (Will Poulter), racista, violento e desequilibrado que produz no espectador nojo e revolta.
Também, Larry (Algee Smith), um jovem cantor da banda que se tornaria famosa anos depois, The Dramatics. Larry desistiu da carreira por conta destes dias tristes em sua cidade.
Além deles, chama a atenção as personagens vividas por Hannah Murray (Julie) e Kaitlyn Dever (Karen), duas jovens brancas que estão no ambiente principal do filme, o Motel Algiers, com acompanhantes negros o que gerou uma indignação e sede de vingança de Kraus, principalmente, tratando-as como prostitutas.
Um grande filme que toca numa ferida norte-americana e explica em parte momentos de insensatez da raça humana.
Produzido em 2017. Possui 144 minutos.
Segue o trailer:


domingo, 21 de outubro de 2018

Literatura


Dica de Leitura


O Dossiê de Odessa - Frederick Forsyth




Depois de assistir o filme (O Dossiê de Odessa), desconfiei que o livro continha mais e diferentes situações que a limitação de uma película determina; então fui atrás deste best seller; consegui um usado em bom estado da 2ª edição.
Realmente, a história do jornalista Peter Miller que ganha de um amigo policial o dossiê de um velho judeu  suicida, ganha corpo e detalhes no livro como a presença mais intensa da polícia secreta israelense, a Mossad e um final ainda mais interessante.
Desta forma, temos três epílogos diferentes: a da vida real (o nazista SS Edouard Roschmann morreu em 1977 no Paraguai) e as do livro e filme, que obviamente não revelarei aqui, porque ambas narrativas são o clímax de cada obra.
Escrevo apenas que o consagrado autor fez grande pesquisa, construindo sua ficção dentro de um contexto que está repleto de fatos verídicos, tornando a obra interessante não apenas por si só, mas pela quantidade de relatos reais acontecidos na Segunda Grande Guerra e dos desdobramentos dela nas décadas seguintes.
Escrito em 1972, o meu exemplar é da Editora Record, possui 274 páginas. Grande leitura.

Galeria



Galeria


Domenique Sanda nasceu Domenique Marie-Françoise Reneé Varaign em Paris, França, no dia 11 de Março de 1948. Alguns de seus filmes são: O Conformista (Il Conformista-1970), 1900 (1900-1976) e A Herança dos Ferramonti (L'Eredità Ferramonti-1976).

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Música



Texas Flood - Steve Ray Vaughan and Double Trouble



Em 1983, o grande guitarrista Steve Ray Vaughan lançou este álbum, o segundo dele que comprei e se tornou o disco mais famoso de blues/rock nas duas últimas décadas.
É o disco de estreia.
Segue o clássico:


terça-feira, 16 de outubro de 2018

Música



Home of the Brave - Laurie Anderson




Um grande álbum que já tem mais de 30 anos (1986). A norte-americana Laurie Anderson, hoje com 71 anos, foi um dos destaques da vanguarda musical que balizou o que veio a seguir.
Este disco que é trilha sonora do filme dirigido por Laurie é um marco na música eletrônica.
Seguem algumas trilhas:







sábado, 13 de outubro de 2018

Cinema



Os Fantasmas se Divertem - Direção de Tim Burton


Num feriadão, este filme é uma boa dica para a família toda assistir. A história começa quando Adam (Alec Baldwin) e Barbara (Geena Davis) resolvem morar numa casa de campo.
Ao voltarem do mercado, eles sofrem um acidente, caindo num riacho, acabam morrendo, embora não tenham este ciência deste estado. 
Voltam para casa e presenciam uma corretora de imóveis vender sua propriedade para a família Deitz, Charles (Jeffrey Jones), Delia (Katharine O'Hara) e filhos, onde se destaca a adolescente Lydia (Winona Ryder).
A partir deste momento, Adam e Barbara tomam conhecimento de sua nova realidade, isto é, estão mortos e ligados à casa.
Eles tentam afastar os novos moradores através de um cômico terrorismo. Nisso, eles recebem o reforço de Bettlegeuse (Michael Keaton), um fantasma especialista no assunto de assustar.
O filme, segundo do diretor Tim Burton, já apresenta uma das marcas dele, ou seja, o humor negro, misturando comédia com terror.
Produção de 1988, possui 93 minutos.
A produção musical é de Danny Elfman, ex-Oingo Boingo, grande parceiro de Tim Burton.
Segue o trailer:


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Cinema



O Dossiê de Odessa - Direção de Ronald Neame


Muito bom filme produzido em 1974 em cima do best seller de Frederick Forsyth.
Ele conta a história de Peter Miller (Jon Voight), um repórter free-lancer que mora na Alemanha Ocidental.
 No dia em que Kennedy é assassinado, lá por Novembro de 1963, Miller andava no seu Jaguar esportivo, sua grande paixão, quando ouviu as sirenes da polícia e ambulância se dirigindo para um local próximo de onde estava.
Resolve acompanhar e encontra um amigo policial, Karl (Gunnar Möller) que relata não se tratar de "grande coisa"; o suicídio de um velho judeu.
Mais tarde, Karl entrega a Peter o diário do suicida, Solomon Tauber (Towje Kleiner), imaginando que não afetaria as investigações pela simplicidade do caso.
Miller se emociona e se interessa pelo o que está narrado no diário, as atrocidades sofridas pelos judeus alemães em Riga e, especialmente, pela triste figura do "Açougueiro de Riga", Edouard Roschamnn (Maximilian Schell).
O diário afirma no final que Roschmann, ao contrário do que se pensa, está vivo, então, após a desistência de vários jornais em avançar nas investigações, Miller resolve por conta própria ir atrás do facínora da SS.
Evidentemente, ele e Sigi (Mary Tamm), sua bela namorada, passam a ser vigiados pela Odessa, a organização que apóia os nazistas SS sobreviventes. Ao mesmo tempo, a Mossad, serviço secreto israelense, deseja por as mãos em Roschmann e conta com Miller para conquistar o intuito.
Miller é treinado para se passar por um soldado nazista que precisa da ajuda da Odessa, ganhar a confiança dos seus membros e chegar até Roschmann.
O filme é interessante pela enredo, mas principalmente, por mesclar ficção com personagens e fatos verídicos como é o caso do próprio Roschmann e Simon Wiesenthal, o principal caçador de nazistas.
Possui 130 minutos.
Segue o trailer:




sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Literatura


Dica de Leitura


O Que cabe em um Abraço - J.J. Camargo


Um grande texto; isso é o que se pode dizer quando se tem contato com a obra do conceituado médico gaúcho José de Jesus Camargo.
Este que escolhi, traz crônicas que o autor produziu para o jornal Zero Hora. São reflexões de Camargo que emocionam e acima de tudo, gera uma satisfação por um texto delicioso, leve e ao mesmo tempo, carregado de emoção em histórias sensíveis, a maioria vividas pela relação pacientes e profissional.
A Editora é a L&PM. Lançado em 2016, possui 214 páginas.