Aqui vou tratar quase que exclusivamente de Música,Cinema e Literatura. Sugestões que serão pontuadas pela curiosidade, qualidade e algumas pela indisponibilidade na rede mundial.
Faleceu ontem, 29 de Setembro, em São Paulo, SP, Angela Maria, nascida Abelim Maria da Cunha em Macaé, RJ, no dia 13 de Maio de 1929. Extraordinária cantora surgida na Era do Rádio. Atravessou décadas influenciando os talentos que foram surgindo na arte de cantar. Alguns de seus discos foram: A Rainha canta (1955), Quando a Noite vem (1969) e Angela (1975).
Eis que olhando a minha estante, eu me deparo com este álbum de 1977, obra-prima é pouco para conceituá-lo, aliás, para um disco do Pink. Há anos não o ouvia na íntegra; incrível como segue sendo memorável.
Eis que me dei conta que nada postara deste gênio aqui no blog; figura indispensável quando se falar de música na segunda metade do Século XX e no atual.
É muito difícil eleger qual seu melhor trabalho, no entanto, acho que este tipo de escolha é completamente irrelevante.
Decidi por este de forma aleatória.
Produção de 1976, embalou meus finais de semana nas reuniões dançantes inesquecíveis do ensino médio.
Seguem alguns clássicos do álbum que no original é duplo:
Uma Jornada Inesquecível - Direção de James Sadwith
Uma obra simples e encantadora.
Na década de 60, o jovem Jamie (Alex Wolff)
avança em seus estudos e isso o leva para Crampton, Pensilvania, interno.
Ele é diferente dos demais colegas que se
destacam no futebol americano; Jamie deseja transformar o clássico “O Apanhador
no Campo de Centeio” de J.D. Salinger em uma peça de teatro. Ele é fixado no
personagem mítico do livro, o adolescente Holden Caulfield. Imagina que este é
o representante de seus pensamentos.
Para montar a peça, ele necessita da
autorização do autor, que é um histórico recluso.
Com a ajuda de Deedee (Stephania Owen), Jamie sai numa jornada, onde espera
encontrar Salinger (Chris Cooper) e alcançar seu objetivo.
Durante essa aventura, ambos conhecem o amor e
uma nova forma de compreensão da vida.
Produção de 2015, possui 105 minutos. No original, Coming through the Rye.
No dia 6, Burt Reynolds faleceu aos 82 anos. Era dono de uma carreira recheada de sucessos, alguns de crítica, a maioria de bilheteria.
Para homenageá-lo, eu escolhi este clássico realizado em 1972; onde estão também, Jon Voight, Ned Beatty e Ronny Cox.
São quatro amigos que resolvem aproveitar os derradeiros momentos das correntezas de um rio que terá seu curso alterado para gerar uma represa.
A ideia de aproveitar ao máximo as belezas naturais fica prejudicada, quando moradores da região passam a persegui-los, inclusive, violentando um deles, Bobby (Ned Beatty) e os demais correndo risco de vida. Inicia-se uma luta pela sobrevivência do quarteto e o retorno para casa. É uma obra de suspense e drama, mas que possui uma cena antológica "amistosa"; um duelo de violão e banjo entre o personagem de Ronny Cox (que também é cantor) e um menino caipira.
No original, a película se chama Deliverance (Libertação ou Resgate); possui 109 minutos.
Caio estaria fazendo 70 anos hoje. É a maior expressão da literatura de minha geração. Era da minha região; nasceu próximo daqui, Santiago, RS. Faleceu em 1996, antes de completar 48 anos.
Deixou uma obra fantástica, dela, destaco Morangos Mofados que foi lançado em 1982, sendo o seu quarto livro de contos.
O meu é da Editora Brasiliense, possui 147 páginas.
Bia Arantes nasceu Beatriz de Oliveira Arantes no dia 15 de Março de 1993, Piumhi, Minas Gerais. Alguns de seus filmes são: Entre Palavras - 2013, O Último Virgem - 2016 e O Filme da minha Vida - 2017.
Conheci esta dupla ainda no ensino médio, lá pela segunda metade dos anos 70, pois são daqui da terrinha. Seis anos passados, 83, já cursando a UFSM, eles estavam tietando Alceu Valença que se apresentou no Estádio dos Eucaliptos, na tentativa de conseguir maior visibilidade.
Produziram esse álbum que se tornou um marco do rock "progressivo" feito no Rio Grande.
Surpreendente obra produzida por Eslováquia, República Tcheca e Polônia que apresenta uma história vivida na antiga Tcheco-eslováquia nos anos 50 durante a Guerra Fria, onde ocorrem furtos de jóias, cuja investigação fica a cargo do capitão Hakl (Ivan Trojan).
Inicialmente, o caso pareceu resolvido com a prisão e confissão de cinco judeus, porém, aos poucos, Hakl vê que a rápida solução do furto escondia algo mais complexo e bem misterioso que envolveu, inclusive, "queima de arquivos".
Com o seu afastamento das investigações antes do julgamento dos réus e a introdução das polícias políticas tcheca e soviética, bem como o aparecimento de um agente alemão, Zenke (Sebastian Koch), designado para completar as ações do processo; Hakl, por conta própria, prossegue no caso. À medida que avança, sua vida corre riscos, assim como sua esposa, Jitka (Sona Norisová) que acaba sendo hospitalizada, após sofrer o que parecia ser um assalto à sua casa.
Hakl com a solução dos crimes no bolso, pensa que conseguirá enfrentar o sistema. Será?
