segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Cinema


Rosa e Momo - Direção de Edoardo Ponti 


Grande obra refilmada por Edoardo Ponti que contou com a sua mãe, Sofia Loren, 86 anos, como protagonista no papel de Rosa e Ibrahima Gueye como Momo (pronuncia-se momô), além de outros personagens de grande carisma como Hamil (Babaki Karimi), Dr. Cohen (Renato Carpentieri) e Lola, um travesti (Abril Zamora) que tem Babu, uma criança que também está aos cuidados de Rosa.

Momo é um órfão que inicialmente ficou sob à proteção de Cohen, um médico idoso que se sente incapaz de zelar pelo menino senegalês, este que tem uma vida bem desregrada, inclusive, iniciando no tráfico de drogas, sem que isso seja do conhecimento do seu tutor.

Impotente para cuidar de Momo, Cohen recorre aos préstimos de Rosa, uma antiga prostituta judia, que menina, passara pelos campos de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Grande Guerra. Ela, agora, cuida dos filhos das prostitutas jovens e, inicialmente, recusa a guarda de Momo.

Mediante uma negociação financeira, Rosa aceita por dois meses o menino senegalês e de conflito em conflito, o amor vai superando as diferenças entre eles e a interdependência de ambos vai ficando evidente, cativando o espectador. Uma troca afetiva que só tem ganhos para a velha e o garoto.

Um filme muito sensível e cativante que marca o retorno da Sofia Loren em grande estilo. 

Produção de 2020, possui 95 minutos.

Segue o trailer:




sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Literatura


Dica de Leitura

Angela Davis - Uma Autobiografia 


Imprescindível a leitura desta obra da ativista Angela Davis, talvez o maior nome feminino da luta pelos direitos civis na busca da igualdade racial nos EUA (e no mundo) nos anos 60 e 70. Um exemplo raro de sobrevivência, se lembrarmos de Malcom X, Martin Luther King e Medgar Evers, para ficar nos mais famosos que foram assassinados.
Este livro abrange o período de seus estudos com Herbert Marcuse e a Escola de Frankfurt, as prisões, seus contatos com os Panteras Negras e outras associações que buscavam a igualdade entre negros e brancos; também, a de gênero.
Denunciou as péssimas condições nas prisões e mais ainda, às mulheres negras prisioneiras. 
Apresenta relatos sobre os julgamentos seu e de outros de grande repercussão como aquele que ficou conhecido como o dos Irmãos Soledad.
No momento em que o mundo assiste as mortes de George Lloyd na América do Norte e de José Alberto no Sul do Brasil, este testemunho de Angela Davis escrito há mais de 40 anos, mostra que há um longo e difícil caminho para se chegar a uma sociedade igualitária e harmônica.Produzido em 1974, possui 383 páginas. É da Editora Boitempo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020


Galeria 


Diane Lane nasceu Diane Colleen Lane, no dia 22 de Janeiro de 1965 em Nova Iorque, Nova Iorque, EUA. Alguns de seus filmes são: Ruas de Fogo (Streets of Fire-1984),  Chaplin (Chaplin-1992) e Sob o Sol de Toscana (Under the Tuscan Sun-2003).


sábado, 21 de novembro de 2020

Música


Trajetória - Raiz de Pedra 



Na mesma linha da postagem anterior, uma outra banda gaúcha de excelente instrumental. O Raiz de Pedra lançou este álbum na metade dos anos 80 e a maioria de seus integrantes partiu para a Europa. Segue o disco na íntegra:



quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Música


Cheiro de Vida - Cheiro de Vida 


Banda gaúcha fundada em 1978, que lançou este álbum antológico seis anos depois (1984). A composição tinha Carlos Martau, Alexandre Fonseca, Paulo Supekóvia e André Gomes. 
Seguem lista das músicas e o disco na íntegra:

01. Fechado Para Balanço - 4:34

02. Asas Longas - 3:46

03. Entre Estrelas - 2:55

04. Tema Do Bonder - 3:22

05. Crepúsculo - 4:34

06. Hieronymus Bosch - 3:41

07. Aí, Stanley! - 4:13

08. Ayisha - 5:10

09. Nosferatu - 4:19

10. O Bom Pastor - 1:10




quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Cinema

 Era uma vez na América - Direção de Sergio Leone


Hoje, 10 anos de Blog. Realmente, passou muito rápido. Para comemorar, posto um dos filmes que mais gostei: Era uma vez na América, direção do italiano Sergio Leone, famoso autor de clássicos de faroeste spaghetti.
A história começa na infância de Noodles e Max (na idade adulta vividos por Robert de Niro e James Woods), judeus da cidade de Nova Iorque. Eles lideram uma gangue de meninos que vive praticando pequenos delitos, inicialmente.
O crescimento é acompanhado pela complexidade de novos caminhos, novos crimes com pitadas de ambição, companheirismo, seguido de traições e reviravoltas nas suas vidas que incluem negócios, mortes e romances.
A trama cobre 35 anos de suas existências.
O elenco é estelar, pois além da dupla de protagonistas, aparecem Elizabeth McGovern e Jennifer Connely como (Deborah, adulta e infância, respectivamente), Joe Pesci (Manoldi), Danny Aiello (Vincent Aiello), Tuesday Weld (Carol), Treat Williams (Jimmy O'Donnell), Burt Young (Joe) e muitos outros.
Obra produzida em 1984, possui 229 minutos.
Segue trailer:


 




domingo, 8 de novembro de 2020

Cinema


Tangos: o exílio de Gardel 


Fernando "Pino" Solanas faleceu e tristemente, vi que não havia postado nada dele, cineasta argentino há anos radicado na Europa. Estava com 84 anos e não resistiu à Covid-19.

Destaco esse clássico, cujo tema é comum a boa parte dos argentinos; o exílio durante às ditaduras em seu país.

Um grupo de exilados em Paris precisa sobreviver, para isso, seus integrantes se unem e tentam  criar um espetáculo que se inspira numa das maiores heranças portenhas: o tango.

No elenco estão: Maria Laforêt, Miguel Ángel Solá, Marina Vlady, entre outros.

A trilha sonora magnífica ficou a cargo de Astor Piazzolla.

Segue o trailer:



sábado, 7 de novembro de 2020

Literatura

Dica de Leitura

Phutatorius - Jaime Rodrigues


Estranha relação que este livro tem comigo. Primeiro, porque o comprei em 1980, época de estudante, recém havia sido lançado; adquiri num balaio da Livraria do Globo, junto com outros quatro, um deles, O Ovo Apunhalado de Caio Fernando Abreu. 
Segundo, porque levei exatos 40 anos com ele guardado e finalmente em Novembro resolvi lê-lo. 
Terceiro; para mim, embora todos os elogios recebidos (prêmio Érico Veríssimo na segunda edição, a banca que o selecionou era composta por Hélio Pólvora, Guilhermino César e Lygia Fagundes Teles) e de autores em atividade (Luiz Rufatto) vide Phutatorius; é uma obra  quase indecifrável, ainda que Rufatto em sua análise dê pistas das fontes inspiradoras prováveis que Jaime Rodrigues foi atrás.
Lógico! Há muita riqueza do vocabulário (belíssimo) e um vasto conhecimento de vários temas pelo autor, mas o que eu não vi nem na apresentação na orelha do livro pela banca, nem em textos como o de Rufatto e outros, algo sintetizador do que realmente a história se trata. 
Óbvio que não se espera sempre de uma obra a linearidade, porém, algum traço revelador do que efetivamente o autor busca na sua exposição, está na expectativa de quem o lê.
Fica a sugestão de um texto reverenciado, reconhecido como genial, entretanto, cheio de enigmas para o leitor mediano como é o meu caso.
Lançado em 1979, é da Editora Globo, possui 205 páginas.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Galeria

 Galeria


Mary Elizabeth Winstead nasceu no dia 28 de Novembro de 1984, em Rocky Mount, Carolina do Norte, EUA.
Alguns de seus filmes são: Bobby (Bobby-2006), Abraham Lincoln, o Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter-2012) e Superfly (Superfly-2013).

domingo, 1 de novembro de 2020

Cinema


Zardoz - Direção de John Boorman


 Ontem, faleceu Sean Connery, um dos maiores atores da história do cinema. Ele ilustra este blog, juntamente com Brigitte Bardot, George Harrison, Eduardo Galeano e João Antônio, portanto, é desnecessário dizer sobre a minha admiração.
Fez tantos papeis notáveis, marcantes; muitos, já destacados aqui em 10 anos de postagens. Fica esse de 1974, Zardoz, uma aventura futurista que hoje soa anacrônica, mas relevante pela grande atuação do escocês.
Segue o trailer: