segunda-feira, 29 de maio de 2017

Música



Horses - Patti Smith




Ouvindo documentário sobre o surgimento de uma das maiores bandas punk, The Clash, confirmei o que já havia lido em várias publicações sobre o movimento. As influências do New York Dolls, The Stooges, MC-5 e Patti Smith. Aí, lembrei do celebrado álbum Horses que ela lançou em 1975, ou seja, um ano antes do movimento estourar no Reino Unido.
Segue o álbum:

domingo, 28 de maio de 2017

Música



At the Fillmore East - The Allman Brothers Band



Ontem, Sábado,  27, morreu Gregg Allman, guitarrista e tecladista da banda sulina dos EUA, que levava o sobrenome dele e de Duane, seu irmão falecido precocemente.
O primeiro deles que ouvi foi Eat the Peach realizado em 1972.
Faziam um blues de excelência como comprova este disco gravado na lendária casa de shows Filmore East de New York em seu último ano de funcionamento, 1971.
Nossa pequena homenagem segue com o citado álbum na íntegra:


sábado, 27 de maio de 2017

Cinema



Psicose - Direção de Alfred Hitchcock


Assisti pela terceira vez, pois queria apresentar para a minha filha que vai fazer 15 anos, esta obra-prima do mestre do suspense, Alfred Hitchcock, para ver se ainda era impactante nos dias de hoje, afinal, ele foi produzido há mais de 50 anos e o efeito foi o mesmo que eu senti quando vi pela primeira vez. Segue irretocável como arte.
A história começa com Marion Crane (Janet Leigh) vacilando na vida ao ficar com a grana de um cliente de seu patrão. Com isso, espera superar suas dificuldades e de seu amante, Samuel (John Gavin).
Marion foge de Phoenix, Arizona; acaba saindo da estrada principal devido à chuva e resolve passar à noite num motel à beira da falência, Motel Bates.
Lá é recebido por Norman (Anthony Perkins), um jovem solitário, apesar de viver com a sua mãe em uma casa próxima ao motel.
A moça é assassinada por uma senhora velha, dando início ao suspense que perpassa o tempo todo da história à partir desta morte.
Norman, provavelmente, tentando proteger a mãe, esconde corpo e carro num pântano atrás do motel.
Samuel e a irmã de Marion, Lila (Vera Miles) contratam Arbogast, um detetive particular (Martim Balsam) que igualmente é assassinado nas mesmas circunstâncias, isto é, à facadas.
O final é eletrizante e surpreendente.
Produzido em 1960, possui 109 minutos.
Segue o tema que é um grande responsável pela onda envolvente da obra:



terça-feira, 23 de maio de 2017

Cinema



007 Viva e Deixe Morrer - Direção de Guy Hamilton


Roger Moore faleceu aos 89 anos; foi um grande ator, tanto no cinema, quanto na televisão. Acho que vai ficar conhecido como um dos James Bond, pode ser injusto, mas é inevitável, o personagem criado por Ian Fleming é muito forte, além disso, representa uma grande vitória de Moore, porque teve que substituir Sean Connery, depois que o público rejeitou George Lazenby no excelente A Serviço Secreto de sua Majestade de 1969.
Moore estreou neste Live and Let Die, que teve música tema de Paul McCartney. Foi um grande início com uma trama interessante, visivelmente inspirada na blaxpoitation, fenômeno do cinema negro norte-americano.
O filme foi produzido em 1973, possui 121 minutos.
Segue a música do ex-Beatle:




sábado, 20 de maio de 2017

Literatura


Dica de Leitura


Geração Beat - Claudio Willer

Livro simples e bem escrito que dá ao leitor que nunca teve contato com a cultura Beat, noção exata do fenômeno que ocorreu nas letras e no comportamento da sociedade norte-americana iniciado na década de 50, que influenciou vários movimentos sociais, em especial ContraCultura (Hippie) da década seguinte.
Claudio Willer também apresenta traços biográficos dos principais nomes desta geração como Ginsberg, Kerouac, Burroughs, Ferlinghetti.
Escrito em 2009, possui 121 páginas. A Editora é L&PM.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Galeria



Galeria


Angela Cartwright nasceu Angela Margareth Cartwright no dia 09 de Setembro de 1952 em Altrincham, Inglaterra. Alguns de seus filmes são: A Noviça Rebelde (The Sound of Music-1965), o Seriado Perdidos no Espaço (Lost in Space-1965-68) e O Dramático Reencontro no Poseidon (Beyond The Poseidon Adventure-1979).

domingo, 14 de maio de 2017

Cinema



Banzé no Oeste - Direção de Mel Brooks


Mel Brooks é um diretor polêmico, muitos não acham a menor graça no tipo de comédia que leva a sua assinatura, porém, o que não se pode negar é a sua genialidade, sua capacidade de pegar temas variados e dar um toque pessoal com seu humor ácido, às vezes, esculachado, que pode escorregar do criativo para o mau gosto ou fora do lugar.
Esta obra que originalmente tem o título de Selas Ardentes, satiriza o velho oeste com uma história passada em Rock Ridge, 1874, cidade com dificuldades imensas, quando a ferrovia cruza seus limites e vira uma terra sem lei, ou melhor, a lei de um grande proprietário de terras que domina a região.
Diante disso, o governador resolve contratar um xerife negro que está condenado à morte, atuação de Cleavon Little.
O rolo começa por aí, pois ele também desconhecia os problemas que enfrentaria assumindo o cargo. A surpresa é de ambos os lados.
Atualmente com a onda do politicamente correto, Banzé no Oeste, pode ser taxado em vários momentos de mau gosto ou "sem graça", mas, vê-lo não deixa de ser um exercício para o espectador mais velho, verificar o quanto o mundo mudou.
Produzido em 1974. Possui 95 minutos. No elenco ainda estão o próprio Mel Brooks e Gene Wilder mais Madaleine Kahn, parceiros de longa data do diretor.
Segue trailer:

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Cinema



Eu não sou seu Negro - Direção de Raoul Peck


Excelente documentário realizado à partir da iniciativa do escritor James Baldwin, que mirava descrever a condição dos negros nos Estados Unidos baseada nos assassinatos de três grandes líderes; Medgar Evers, Malcom X e Martin Luther King, ocorridos na década de 60 (63,65 e 68).
Baldwin faleceu antes de concluir sua obra; o diretor Raoul Peck tratou de levar o projeto adiante, que resultou numa candente manifestação contra o preconceito racial, embora a ênfase seja na valorização do povo negro norte-americano.
A narração é de Samuel L. Jackson.
Lançado em 2017. Possui 95 minutos.
Segue o trailer:


domingo, 7 de maio de 2017

Música



Coração Selvagem - Belchior



Com o passamento de Belchior, certamente, sua obra será revisitada e a importância de seu nome para a música brasileira vai ganhar mais destaque e crescerá à medida que o tempo passar. Belchior será cultuado mais do que em vida.
Esse álbum que posto, lançado logo após Alucinação é daqueles que se pode classificar como obra-prima. Suas músicas, a cada audição, revelam sempre algo que escapou nas vezes anteriores.
Clássico, sem sombra de dúvidas.
Segue o disco:


segunda-feira, 1 de maio de 2017

Música



Alucinação - Belchior



A gente fica adiando determinadas coisas e, no fim, passa o momento certo. 
Belchior faleceu ontem, 30 de Abril. meu aniversário e eu descobri que não havia postado nenhuma obra dele neste espaço. Um erro crasso e injusto.
Belchior e Raul Seixas foram os artistas que melhor traduziram a minha geração, aquela que foi adolescente nos anos 70. Ouvíamos e concluíamos: É isso o que pensamos.
O primeiro contato com a sua obra, embora não seja a de estreia do cearense, foi Alucinação.
Posto o álbum na íntegra. 
Obrigado, Belchior.