Memórias do Coronel Falcão - Aureliano de Figueiredo Pinto
Esta obra está inserida nas 10 maiores produzidas no Rio Grande do Sul; o autor, Aureliano, a escreveu em 1937 e por rejeição, desleixo ou ignorância dos críticos e investidores da cultura, ficou mofando até a primeira metade da década de 70, quando finalmente foi lançada. Conta a história de um fazendeiro em seu mundo, um mundo próprio, independente, quando se vê envolvido pelo interesse da política, tornando-se um administrador público, conhecendo assim, uma nova vida, outra rotina que o incomoda e o envolve completamente até retirar-lhe o seu universo anterior, onde era senhor das terras e dos destinos de quem se aquerenciou sob a sua proteção. O Coronel Falcão, personagem principal, vai perdendo tudo, inclusive a fazenda e seu mandato político. Sua recuperação se dá com o auxílio de um seu peão que cede o rancho e a pouca terra para que o Coronel recomece quase do zero. É o retorno às raízes. A Editora é a Movimento; contém 212 páginas. O meu só encontrei num sebo. Vale a pena procurar.
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