A Pele Que Habito - Direção de Pedro Almodóvar
Para início de conversa, devo dizer que vi todos os filmes do Almodóvar; de um apenas não gostei. Quando comprei meu primeiro vídeo cassete na virada dos 80 para 90, escolhi para a estréia, Matador, coincidentemente com o Antonio Bandeiras num papel menor. Este "A Pele que..." é uma daquelas obras em "colamos" à frente da tv e assistimos quase sem fôlego, completamente absorvidos pela intensidade da história. Vamos a ela: o personagem principal, o cirurgião plástico Ledgard (Bandeiras), após perder a sua esposa suicida, provocada pela perda da auto-estima com a sua deformidade física devido a um incêndio em seu carro, resolve investir em pesquisas que possam amenizar ou prevenir sofrimentos de outras pessoas. Isso é o que parece! Ledgard tem uma filha Norma (Bianca Suárez) que ficou visivelmente abalada com a perda trágica da mãe e vive superprotegida. Após um baile onde pai e filha comparecem, Norma sofre uma tentativa de estupro por Vicente (Jan Cornet) e desfalece; Ledgard a recolhe em seus braços, porém o estrago está feito. Ela também decide pela mesma "solução" da mãe. O cirurgião então vai em busca de vingança com as armas que melhor conhece. Lançado em 2011. Possui 117 minutos.Conta ainda com a indispensável presença de Elena Anaya (Vera) mais Marisa Paredes como a fiel empregada de Ledgard.
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