domingo, 17 de maio de 2015

Cinema



O Dia em que a Terra parou - Direção de Robert Wise


Esta e a próxima postagem são pura nostalgia; dois clássicos, que podem não agradar aos mais jovens, no entanto, há mensagens muito bonitas neles, nem que no segundo, elas sejam decodificadas apenas por aqueles que viveram os verdes anos da década de 70 como adolescentes no Brasil.
Esta obra-prima de Robert Wise, diretor de tantas películas consagradas como Amor, Sublime Amor, A Noviça Rebelde, O Canhoneiro de Yang-Tsé, O Enigma de Andômeda, etc..., realizada em preto e branco é um manifesto pacifista, que marcou várias gerações, já que foi produzida em 1951.
Uma nave espacial chega até Washington, capital norte-americana de onde descem Klaatu (Michael Rennie) e o robô Gort. De cara, Klaatu é alvejado por um soldado, já que o exército ianque cerca a "ameaça espacial". 
Ele é atendido e com um medicamento seu, consegue se recuperar rapidamente, deixando os médicos da Terra com "jeito de curandeiros", expressão utilizada no próprio filme.
Klaatu assume a identidade de Mr. Carpenter, vai para uma pensão e de lá, tenta cumprir a sua missão que é alertar o planeta para o perigo de sua auto-destruição, mas especialmente, o efeito que isso causará em outras Galáxias. 
Naturalmente, a ganância e o despreparo dos humanos que o cercam, levarão à tentativa de sua destruição, pois traz diamantes enormes consigo, que não possuem o mesmo valor em seu planeta do que aqui na Terra.
Olhado agora, o filme parece de uma ingenuidade incrível, cenas inverossímeis, mas a mensagem de paz e tolerância segue atualíssima.
No elenco estão Patrícia Neal como Helen, a viuvinha da casa onde Carpenter aluga um quarto, que será incumbida de levar uma mensagem ao robô, que tem o poder de destruir a Terra; a mensagem cifrada evitará a ação de Gort; também, Hugh Marlowe como o ambicioso noivo de Helen, Tom e Sam Jaffe como o professor Berhardt, o cientista.
São 98 minutos de empatia com o personagem principal.
Segue o trailer:



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