domingo, 15 de maio de 2016

Cinema



O Fantasma do Paraíso - Direção de Brian De Palma



Acompanhei em breve instantes O Fantasma da Ópera, musical de 2004, que minha filha e três colegas assistiam numa tarefa de aula. Aí, lembrei que lá na metade dos anos 70, um musical era a grande "febre" daquele período: O Fantasma do Paraíso. Hoje, ele é cult.
Revendo, continuei a achar um grande filme, mas, algumas coisas nele me soaram datados. Lançado agora, certamente, necessitaria de reformas.
O então jovem cineasta Brian De Palma fundia nessa obra, elementos do Fantasma da Ópera, O Corcunda de Notre Dame e Fausto, tudo dentro do ambiente de rock'n'roll.
Swan (Paul Williams) dirige a Death Records; ele é um cara misterioso e cultuado, tem o poder de vida ou morte sobre aspirantes a pop star. Sabe-se durante a trama, que Swan, tal qual  Fausto, negociou a sua alma com o Demo.
Winslow Leach (William Finley) é um compositor excelente, aspirante também; mostra sua música que é roubada por Swan.
Winslow dentro da Paraíso, organização de Swan que abriga a sua gravadora e outras artes, encontra Phoenix (Jessica Harper) mais uma candidata a astro, por quem se apaixona; porém, Swan arma para ele, que vai ao inferno, neste caso, a prisão Sing Sing, onde perde todos os dentes, a voz e, por fim, fica desfigurado, mutilando parte do rosto, aí entra elementos do clássico Fantasma da Ópera, pois Leach terá que usar uma máscara para esconder sua horrível nova feição.
Phoenix estoura como cantora e se envolve afetivamente com Swan, enquanto Leach, agora "O Fantasma", parte para a sua vingança.
Todo o filme se ambienta numa versão pop, com elementos quase que exclusivos dos Seventies.
Produzido em 1974, possui 91 minutos.
Como curiosidade, lá no final dos créditos, "Set Dresser" está o nome de Sissy Spacek, que iria estrear o filme seguinte de De Palma, Carrie, a Estranha.
Segue vídeo com comentário de Marcelo Carraro, que explica melhor do que eu, o que representa essa película:




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