domingo, 25 de dezembro de 2016

Cinema



Jonas que terá 25 anos no ano 2000 - Direção de Alain Tanner


Levei 40 anos para assistir esse clássico, pois quando do lançamento lá em 1976, ele passou rapidamente pela minha cidade. Logo após, recortei críticas e resumos dele nos jornais da capital.
Passaram-se os anos do VHS e, igualmente, o acesso ficou restrito aos grandes centros. 
Hoje, há poucos minutos, acabei de assistí-lo. Excelente.
A história mostra vários personagens se cruzando durante os 112 minutos da película. São oito, todos reféns dos acontecimentos da última década, em particular, o Maio de 68 na França, mesmo que o enredo se localize na Suíça, terra do diretor Alain Tanner.
Mathilde (Myriam Boyer) é casada com Mathieu (Rufus), ela deseja mais um filho (que será o Jonas do título), ele, desempregado, consegue trabalho na região agrícola, mas acaba dando aulas espontaneamente numa estufa de vegetais, Jean-Luc Bideau é Max, um anarquista, que encontra em Madaleine (Myriam Mezere), uma praticante da cultura hindu, a companhia ideal.
Há, ainda, Marie (Miou-Miou), uma francesa que mora em seu país e se desloca diariamente para trabalhar como caixa de um supermercado na Suíça. Ela logra os empregadores para beneficiar pessoas carentes. Faz amizade com Marco (Jacques Deni), um professor de História, que tenta inovar seus métodos de ensino, incluindo depoimentos de pessoas comuns em suas aulas
Por fim; Marcel (Roger Jendly), proprietário do "sítio", que se preocupa com a qualidade da produção agrícola e empregador de Mathieu. Vive  preocupado mais com animais do que os seres humanos. Sua esposa, Margherite (Dominique Labourier), administra os negócios e possui uma relação íntima com alguns vizinhos estrangeiros.
Todos esses personagens tem sentido e são indispensáveis para a construção da história do filme.
Segue um trecho:


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