sábado, 22 de dezembro de 2018

Cinema



O Gênio do Mal - Direção de Robert Mulligan


Descobri esta semana esta pequena obra-prima do diretor Robert Mulligan (O Sol é para Todos,  Houve uma vez um Verão, Quando Setembro vier), onde o personagem de Steve McQueen (Henry Thomas) se distingue completamente da maioria dos que foram representados pelo grande ator, já falecido.
McQueen tem uma carreira pontuada por figuras viris, destemidas, decididas; neste, ele encarna um homem atormentado, saído da prisão com um sonho de ser cantor de rockabilly; até menciona Elvis Presley como objetivo.
Porém, ele vive na pequena Columbus, escondido, fazendo pequenas tarefas, se apresentando num barzinho e tendo assombrada a sua vida por  um velha mulher que o salvou da prisão, mas que direciona e condiciona o seu comportamento, cerceando-lhe e o deixando atormentado. Ele está no regime aberto (condicional) graças a ela, Miss Kathe (Estelle Hemsley), o que faz muita diferença na sua vida.
No entanto, o filme começa e dá destaque a figura de Georgette (Lee Remick) e a menina de 6 anos, Margareth Rose (Kimberly Block), esposa e filha de Henry (que ele não conhece pessoalmente), viajando de ônibus em busca de um novo contato com o marido. Um recomeçar.
Henry bem que se esforça, mas os seus dramas psicológicos são insuperáveis e, com toda a torcida minha, ainda assim, o desfecho é irremediavelmente triste.
No elenco estão também,  Don Murray como o policial e amigo de infância de Henry chamado Slim, Carol Veazie e Charlie Watts como o casal Tillman, os empregadores de Henry.
Não gostei do título em português, melhor seria retirar o artigo definido dele, mesmo assim, muito distante do original que é o nome de uma das canções que o personagem canta no seu local de trabalho.
Produzido em 1965, possui 100 minutos.
Segue o trailer:


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