sábado, 26 de junho de 2021

Cinema

A Escavação - Direção de Simon Stone  


Filme inglês que divide os comentários entre os que viram. A crítica especializada gostou.

Durante a Segunda Grande Guerra, anos iniciais, Edith Pretty (Carey Mulligan), detentora de terras na Inglaterra, resolve investigar o que desconfia ser um sítio arqueológico. Para isso, contratar um escavador formado na prática de seus antecedentes, avó e pai, Basil (Ralph Fiennes).

Após breves discussões sobre onde seria o melhor espaço a ser explorado, Basil começa e descobre um barco quase inteiro neste espaço. A descoberta, inicialmente, remete a embarcação Viking do período feudal (Trevas, assim, o filme se refere), mas o escavador desconfia que ela seja anterior, talvez até, do Século VI, neste caso, anglo-saxão, o que derrubaria algumas teses sobre acúmulo de riqueza ou cunhagem de moedas, algo impensável para este povo naquele tempo.

Os profissionais do governo, leia-se Museu de Ipswich, requerem para si a tarefa de continuar a exploração e consequente posse de tudo o que for encontrado de valor cultural para a Coroa.

Edith resiste e não quer ver Basil afastado de sua descoberta, algo que foi aventado pelo chefe da expedição governamental, Sr. Phillips (Ken Stot). Ela vence e Basil segue na exploração, agora sem ser o coordenador.

Paralelamente a história central, há o drama de Edith com uma doença grave e as lembranças da morte de seu marido, que era aviador; também, o romance de Peggy Preston, mulher casada de um dos funcionários do governo, por Rory (Johnny Flyn III), fotógrafo e parente de Edith que sonha justamente em entrar para a RAF (Força Aérea Real).

É um filme cativante, bela fotografia, ótimas interpretações. As críticas que recebeu é por ser uma obra lenta, desprovida de ação e de poucas locações.

Eu gostei.

Produzido em 2021, possui 112 minutos.

Segue o trailer:



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