The Keeper - Direção de Marcus H. Rosenmüller
A história real de Bert Trautmann, alemão que lutou pelo exército de Hitler na Segunda Grande Guerra, aqui encarnado por David Kross e virou um ídolo para os ingleses.
Trautmann foi capturado pelos aliados, preso na Inglaterra. Como se destacava embaixo das traves no futebol dos presos e guardas, logo foi levado para atuar num pequeno clube amador, onde conhece Margareth (a bela Freya Mavor), se apaixonam e ele terá que enfrentar a rejeição dos britânicos que viam nele tão somente, um ex-nazista.
Seu desempenho no gol e as vitórias, permitiam a tolerância dos seus companheiros e da pequena aldeia em que vivia, já bem envolvido com Margareth.
Um olheiro do Manchester City, logo o indica sua contratação.
À princípio, o que parecia a realização de um sonho, logo vira um mar de rejeição, já que o City é marcadamente uma instituição composta por judeus.
Com a intervenção do rabino Alexander Altmann, em especial, a carta que escreveu, defendendo Trautmann, mais as suas grandes atuações, ele vai abrindo espaço na história do clube a ponto de jogar de 1949 a 1964, conquistando títulos; aqui vale citar o do ano de 1956, quando ficou até o final da partida, embora (sem saber, é claro) estivesse com o pescoço quebrado.
Sua biografia no Manchester lhe valeu a construção de uma estátua em sua homenagem.
Um filme muito agradável com leves licenças poéticas que os produtores e diretor se permitiram.
Lançado em 2020, possui 120 minutos.
Segue o trailer:
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