Mon Crime - Direção de François Ozon
Nesta obra francesa, a clássica "mentira convencional" está consagrada. Garantir a sua sustentação foi boa para todos, ou quase todos. Situando: a história se passa na França dos anos 30 do século passado.
Tudo começa com Madeleine (Nádia Tereszkiewicz) e Pauline (Rebecca Marder), que moram juntas, a primeira, uma atriz iniciante, a segunda, uma advogada sem clientes, que vivem em grandes dificuldades, inclusive para quitar o aluguel vários meses atrasado.
Madeleine acaba de ser vítima de assédio sexual de um produtor de cinema, além disso, seu noivo rico tem a "genial" ideia de casar com outra, oferecendo-lhe a condição de amante; isso, sem considerar que ele, André (Edouard Sulpice) é herdeiro de um poderoso empresário do ramo de pneus, porém, sem perspectivas imediatas de ver a cor do dinheiro paterno.
A trama muda radicalmente, quando o assediador de Madeleine aparece morto e ela é vista como a principal suspeita do crime. O que seria ruim, virou uma grande sacada, porque as mulheres tomaram partido dela, quando alegou legítima defesa. Pauline é sua representante no julgamento e Madeleine é absolvida. Elas viram celebridades instantâneas.
Tudo parecia perfeito até que surge Odette (Isabelle Huppert), uma veterana e decadente atriz, que afirma ser a verdadeira assassina. querendo assim, o seu espaço na morte que virou um feliz acontecimento.
É um filme divertido, cheio de situações que poderiam ser embaraçosas, mas que funcionam no contexto da diversão.
No elenco ainda estão Danny Boon como Palmaréde, um empresário que se beneficiou com a morte do assediador e André Dussolier como Sr. Bonnard, pai de André e futuro sogro de Madeleine.
Produzido em 2023, possui 104 minutos.
Segue o trailer:
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