Dica de Leitura
Johan Cruyff 14 - Johan Cruyff
A indicação deste início de Setembro é a autobiografia do genial holandês, principal nome da Laranja Mecânica ou Carrossel Holandês, que maravilhou o mundo nas Copas de 74 e 78 (já sem ele), também, o domínio futebolístico europeu com o tri campeonato do Ajax, clube de Amsterdam, segunda casa do camisa 14, pois começou a frequentar as suas dependências com apenas 7 anos, onde a sua mãe trabalhava nos serviços gerais.
Cruyff apresenta a importância de Rinus Michel para o desenvolvimento de seu futebol, só possível pela presença de disciplina e inteligência dos grupos do seu clube e da Seleção nacional e a mudança radical na instituição, pois houve época em que os treinos eram à noite, porque apenas ele e Keizer viviam do salário de jogadores, os demais trabalhavam de dia.
Há momentos interessantes que estão fora das quatro linhas, como a sua preterição ao cargo de capitão do time que exercia em 73, o que o levou a pedir para ser vendido para o Barcelona, que se tornou outro elemento importante na sua vida pessoal e na carreira, primeiro como atleta, depois como técnico inovador, discípulo de Michels e mestre de Guardiola e Ronald Koemann, seus jogadores no elenco catalão.
Outro ponto forte nas linhas é a narrativa de suas diversas desavenças por onde passou: Holanda, Espanha, Estados Unidos.
A criação da Fundação Cruyff para meninos pobres com diversas "filiais" pelo mundo, talvez tenha sido o seu maior gol.
Para quem viveu e gosta de futebol, é uma leitura imperdível.
A Editora é a Grande área, possui 322 páginas. Lançado em 2020.
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