terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Cinema


Represália - Direção de George Sherman 

Interessante faroeste sem ser uma obra-prima, mas com uma história rara para a época, onde os índios aparecem de maneira humanizada por parte de alguns personagens. É o caso de Frank Madden (Guy Madison) que chega numa cidade pequena de Oklahoma, onde comprou terras, seu antigo sonho.

Ao chegar, ele encontra a cidade em polvorosa pela absolvição absurda de três irmãos que enforcaram um índio acusado de assassinato. Contra todas as evidências de falta de provas do suposto crime praticado pelo nativo, os irmãos Shipley foram absolvidos, comprovando que o verdadeiro delito ocorrido foi  o de racismo seguido de execução à revelia da lei.

Para agravar, as terras compradas por Madden estavam ocupadas pelo gado desses irmãos e, evidentemente, a tentativa de expulsão dele era questão iminente no enredo.

Madden resiste. Ele traz um segredo que é revelado no terceiro quarto do filme, fato que justifica várias atitudes hesitantes do protagonista até então.

A participação de duas mulheres deixam a trama mais envolvente, em especial, no final. São elas: Catharine (Felicia Farr) e a índia Taíni (Kathryn Grant), ambas tomando partido de Frank.

Lançado em 1956, mesmo ano de Rastros de Ódio (John Ford), ele se torna interessante pelo contraponto, o olhar diferente sobre os nativos.

Possui 74 minutos. Assisti dublado que foi a cópia que encontrei. Segue em sua íntegra:




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