quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Cinema


A Gardênia Azul - Direção de Fritz Lang 

Mais uma obra que posto do mestre alemão Fritz Lang, já radicado nos EUA. Trata-se de A Gardênia Azul, gênero "noir", contando a história de Nora (Anne Baxter), uma funcionária da central telefônica da cidade, onde trabalham mulheres bonitas e assediadas (outro tempos, evidente), que divide apartamento com mais duas amigas, Crystal (Ann Sothern) e Sally (Jeff Donnel).

Ela está apaixonada há anos pelo namorado que está na Ásia, servindo ao exército norte-americano no conflito com a Coréia. Enquanto suas amigas saem para se divertir, ela preparou um jantar com direito ao champagne e foto do namorado à mesa, onde, em breve, abrirá a correspondência mais recente do seu amor.

Para sua surpresa, é uma carta de rompimento, onde ele pede compreensão, pois o inesperado o pegou: ele se apaixonou por uma enfermeira, quando esteve em Tóquio.

Arrasada, Nora, não acredita. Neste momento, toca o telefone e uma voz masculina a convida para sair, ligação que era para uma das suas colegas de apartamento. Ele, ainda confusa, resolve que aceitar e tentar superar o que contem a carta fatídica.

Trata-se de Harry Prebble (Raymund Burr), o autor do telefonema. Ele a convida para ir ao bar Gardênia Azul, onde Nat King Cole se apresenta (no filme, o cantor interpreta justamente, The Blue Gardenia, um de seus muitos sucessos).

Prebble, um incorrigível conquistador, a embebeda e ambos vão para a casa dele, onde prosseguem bebendo. Após, ela, embriagada, confunde-o com o antigo amor, ele tenta se aproveitar. Mesmo tonta, Nora consegue se desvencilhar, se defendendo com uma peça de ferro que é usada em lareiras. O atinge na cabeça e sai desesperada, já sem os sapatos que tirara, antes de deitar no sofá, deixando também, o seu lenço, que Prebble usou, quando se cortou, abrindo o espumante. 

No som, toca um disco de Nat King Cole, também. (Atenção! importante para o desfecho nas cenas finais).

No dia seguinte, Nora descobre pelos jornais, que Prebble morreu assassinado e no local aparecem objetos femininos.

O jornalista Casey (Richard Conte) e a polícia, iniciam uma perseguição no intuito de descobrir a responsável pelo crime, uma vez que, misteriosamente, as impressões digitais da assassina, não foram encontradas em todo o local do crime.

Produzido em 1953, possui 90 minutos. Segue o filme na íntegra:



Nenhum comentário:

Postar um comentário