segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Literatura

Dica de Leitura

Sonny Boy - Al Pacino 


Toda autobiografia é passível de frustar o leitor, algum leitor, porque, quem busca este gênero, de modo geral, tem diferentes expectativas.

No caso desta, a de Al Pacino, eu gostei. Poderia ser mais "intensa"? Sim, mas, a obra trata de um dos maiores atores de todos os tempos, então, muita coisa pode ter ficado de fora. No entanto, em suas linhas estão a infância vivida no Bronx, Al e seus parceiros de pequenos delitos, o afastamento do pai, a relação forte com os avós, especialmente, os maternos e a mãe, que num ponto essencial de sua vida, o livrou do destino de seu amigos mortos pelo uso de drogas e todas as etapas de sua vida frenética e bem-sucedida.

Tem o início no teatro, onde Pacino demonstra que ele era a sua verdadeira "praia". Depois, a incursão pela sétima arte, os namoros com grandes colegas de trabalho como Jill Clayburg, Tuesday Weld, Diane Keaton e, mais tarde, Kathleen Quinlan e Beverly D'Angelo, entre outras. a boa relação com seus filhos de diferentes idades e mães.

Al Pacino faz incursões, às vezes, mais, às vezes, menos claras, de seus filmes, as dificuldades no trato com certos diretores, sucessos e fracassos, o prejuízo financeiro com o golpe realizado pelo seu contador, o que lhe obrigou a aceitar papeis e eventos, que em outra situação, seriam descartados sem grandes indecisões.

No geral, eu gostei. O livro me possibilitou à medida que eu avançava na leitura, rever alguns filmes interessantes como Serpico, ... E Justiça para Todos e Um Dia de Cão, por exemplo.

É da Editora Rocco, lançado em 2024, possui 352 páginas.

Uma boa sugestão.





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