quinta-feira, 29 de maio de 2025

Música

A Trick of the Tail - Genesis 


Segunda postagem a partir da leitura da autobiografia de Phil Collins, baterista do inglês Genesis, até então, uma banda de rock progressivo.

Quando Peter Gabriel resolveu sair do grupo, ao contrário do que se noticiou largamente à época, ele não indicou Collins como seu substituto, ou seja, para ser o vocalista. Não, não corresponde à realidade, Phil assumiu, depois de muitas tentativas frustrantes, e os demais integrantes, Mike Rutherford, Tony Banks e Steve Hackett, sugeriram ao baterista fazer alguns testes. E deu certo.

Este álbum, A Trick ... é o sétimo do Genesis e o primeiro sem seu histórico "frontman" (Gabriel) e Phil no vocal.

 É de 1976 e segue a linha progressiva dos discos anteriores. Aos poucos, muito por influência de Collins, a banda modificou seu som, tornando-se mais "pop". Talvez, por isso, Hackett "pediu o boné" e o Genesis virou um trio em 1978.

Segue o disco na íntegra:



segunda-feira, 26 de maio de 2025

Música

Face Value - Phil Collins 


Estou finalizando a leitura da autobiografia de Phil Collins, por isso, resolvi postar dois álbuns dele, o primeiro solo, Face Value, ano 1981, que é marcado por letras saídas de uma cabeça efervescendo consequências da sua primeira separação, a de Andie e seus filhos, Joely, de uma relação anterior de sua esposa e Simon, o primogênito seu.

O disco se tornou o mais vendido em vários países como Suécia, Canadá e em todo o Reino Unido, segundo na Alemanha e Holanda, além de um sétimo lugar nos EUA.

Segue sendo uma referência importante na extensa carreira do ex-baterista do Genesis, banda inglesa em que, após a saída de Peter Gabriel, Collins assumiu a condição de frontman do grupo.

Segue o álbum na íntegra:



terça-feira, 20 de maio de 2025

Cinema


Chasing Bullit - Direção de Joe Eddy 

Um dos atores icônicos dos anos 60 e 70, Steve McQueen, é mostrado num recorte de sua vida, o período conturbado, que envolve problemas financeiros, crise conjugal, insatisfação com os rumos recentes da carreira, o que o levou a fazer terapia.

É nesse emaranhado de fatores que Steve (Andre Brooks) discute com seu agente Freddy (Dennis Hall) e exige para um novo filme a recuperação e posse do Mustang GT-390, o carro que esteve com ele no clássico Bullit (daí o título da película, em português, Perseguindo Bullit).

Nas suas sessões com o psiquiatra (Ed Zajac), McQueen vai rememorando passagens que envolvem o fracasso do seu filme Le Mans, a agressividade com a sua esposa, Neile (Augie Duke), o distanciamento do casal de filhos e fatos que remontam à infância e adolescência.

Na sua busca pelo carro, ele vai encontrando figuras incomuns na estrada, como Sula (a bela Alysha Young) e Rodney (Chantz Simpson).

Produzido em 2018, possui 90 minutos.

Segue o trailer oficial:




 

domingo, 18 de maio de 2025

Cinema

Divaldo, mensageiro da Paz - Direção de Clovis Mello 

Dia 13 de maio, o Brasil perdeu o seu maior médium espírita kardecista, desde a partida anterior de Chico Xavier, o baiano Divaldo Pereira Franco, 98 anos completados dia 05 deste mês.

Com uma obra vastíssima em prol da sociedade, em especial, dos mais carentes, Divaldo, cedo, recebeu manifestações de espíritos e praticamente dedicou a sua vida inteira a fazer o bem ao próximo e propagar a doutrina espírita.

Esta película dá uma boa ideia da trajetória do mestre, que na tela foi representado por Ghilherme Lobo e Bruno Garcia, além de Regiane Alves no papel de Joana de Ângelis, o espírito orientador de Divaldo.

Além deles, estão Laila Garin, a mãe de Divaldo, Ana Cecília Costa como Laura, a incentivadora do médium, e Marcos Veras como o espírito obsessor, que atormenta o mestre.

Produzido em 2019, possui 119 minutos.

Imperdível.

Segue o trailer oficial:





quinta-feira, 15 de maio de 2025

Literatura

Dica de Leitura

Lou Reed - O Rei de Nova Iorque 

Uma excepcional narrativa do anti-herói do rock, Lou Reed, ícone e "cara" da cidade de Nova York, onde o autor da obra apresenta não apenas momentos decisivos da vida pública de um dos influenciadores do movimento punk, mas também detalhes de sua vida pessoal, desde a infância até os derradeiros dias de artista.

Lou, sua influência sobre vários jovens músicos, que vão se tornar referências nos anos seguintes como Patti Smith, Ramones, Blondie, Talking Heads, Television, isso, para ficar no terreno norte-americano, é detalhada com depoimentos claros, evidenciando a forma desta intervenção.

As relações pessoais também são destacadas, apresentando parceiros e parceiras, muitos com rompimentos ressentidos até a duradoura e final de Reed com Laurie Anderson.

É uma biografia para fãs, mas, com certeza, eles não saem decepcionados com a extensa leitura e grandes fotos.

A editora é a Casa das Letras, o ano de lançamento é 2024, o livro possui 576 páginas.

Galeria


Galeria 

Debra Paget nasceu Debralee Griffin, no dia 19 de agosto de 1933, em Denver, Colorado, EUA. Alguns de seus filmes são: Flechas de Fogo (Broken Arrow-1950), Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments-1956) e Ama-me com Ternura (Love Me Tender-1956).

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Música



O Andarilho - Flávio Venturini



Segundo álbum do mestre mineiro, referência da música brasileira a partir dos anos 70, juntamente com a turma que transitou pelo Clube da Esquina, depois, passou pelo fantástico O Terço, mais adiante, o 14 Bis e na carreira solo, iniciada pelo mágico elepê Nascente.
Neste disco que posto, ele está acompanhado de Lô Borges, Nana Caymmi, Toninho Horta, 14 Bis e Milton Nascimento, entre outros grandes artistas.
É de 1984.
Segue o álbum na íntegra:




 

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Música


Live - Lou Reed

Finalizei a leitura de Lou Reed: O Rei de New York, que tratarei mais adiante. Por enquanto, posto mais um álbum do poeta nova-iorquino, uma das caras mais emblemáticas da Big Apple. 

Trata-se do disco ao vivo lançado em 1975 de um show realizado em dezembro de 1973, onde Lou conta com dois integrantes da banda de Alice Cooper, Dick Wagner e Steve Hunter, responsáveis pelo peso de suas guitarras.

Segue o álbum na íntegra:




segunda-feira, 5 de maio de 2025

Cinema


Uma Canção para Carla - Direção de Ken Loach 

Sou fã de carteirinha deste diretor britânico, então, sou suspeito quanto às avaliações sobre alguma obra deste cineasta, quase 89 anos e ativo.

Este que posto é um "menor" dele, se pegarmos toda a sua filmografia, ainda assim, é cativante, reflexivo, uma história de amor que traz surpresas pela imprevisibilidade dele se concretizar.

A história começa em Glasgow, Escócia, quando George (Robert Carlyle), pouco interessado em manter o seu emprego de motorista de ônibus, resolve ajudar uma passageira, que sabe-se depois, tratar-se de Carla, uma imigrante ilegal, que vive dançando nas ruas, onde ganha moedas, como é tão comum em vários países, os artistas de rua.

Arriscando tudo, emprego, antigo relacionamento amoroso e familiar, George passa a seguir a moça misteriosa. Aos poucos, forçando encontros, ele consegue se aproximar de Carla (Oyanka Cabezas) e, ao descobrir seu passado de revolucionária (ela é sandinista) e a causa de sair de seu país, Nicarágua, ele a convence a voltar e tomar conhecimento da situação de familiares, companheiros de luta e até de Antônio, o namorado, cujo paradeiro ela desconhece.

Voltando à América Central, o casal se depara com a pobreza da população, que sofre a guerra entre os Sandinistas que depuseram Somoza em 1979 e o apoio do governo Reagan aos contrarrevolucionários, apelidados de "Contras".

Os horrores da guerra e a incerteza do futuro vão mexer com os destinos de George e Carla.

No elenco está Scott Glenn no papel de um norte-americano (Bradley), que se "bandeou" para o lado socialista da guerra.

Produzido em 1996, possui 127 minutos.

Segue o trailer:



sexta-feira, 2 de maio de 2025

Cinema


Em Trânsito - Direção de Christian Petzold 

Mais uma postagem da filmografia do alemão Petzold (Yella, Barbara, Jericó, Wolfsburg). Tranzit, nome no original, traz um exercício interessante para quem o assiste, o de ver misturados tempos e fatos da Segunda Guerra Mundial, a ocupação germânica na França e eventos atuais, justamente para demonstrar elementos comuns aos dois períodos, embora um deles, o da guerra, seja um ato explícito de violência física, que está ausente no presente. 

A história começa com a ocupação de Paris pelos nazistas, ou melhor, a aproximação teuto da capital dos franceses, onde Georg (Franz Rogowski) resolve fugir para Marselha, juntamente com um amigo. Antes da fuga, ele recebe uma missão de outro conhecido, qual seja, levar uma correspondência para um escritor. 

Porém, ao encontrar o destinatário, assiste à sua morte, quando viajam clandestinos num trem. Georg consegue se livrar do cerco alemão e, por necessidade, assume a identidade do escritor chamado Franz Weidel, o que pode lhe dar vantagens na busca por um passaporte para a América (EUA ou México).

Em Marselha, ele faz amizade com Driss (Lilian Batman), um menino africano, e sua mãe muda (Maryam Zaree). O garoto se afeiçoa a ele a ponto de imaginar em Georg um sentimento paternal, o que, mesmo doído, não o impede de buscar o seu objetivo, antes, ajudando Driss e a mãe (Melissa) a saírem da França.

Georg, em suas muitas idas à embaixada, cruza com pessoas com o mesmo objetivo, casos de uma arquiteta vivida por Barbara Auer e Heinz (Ronald Kukulies), além de uma bela mulher, sempre parecendo aflita, que ele descobre ser a agora viúva de Weidel, Marie (Paula Beer), que também planeja ir para além do Atlântico, mas acompanhando Richard, um médico, pois havia se separado do marido.

Com os caminhos se cruzando e a novidade (morte do marido), Georg e Marie se apaixonam e pensam em fugir juntos para a América, mas terão contra si uma série de obstáculos, como a manutenção da farsa de se passar pelo escritor, a perseguição nazista e a presença de Richard.

Conseguirão?

Produção franco-germânica de 2018, Tranzit é a derradeira parte da trilogia "Amor em tempos de Sistemas Opressivos", que tem Barbara (2012) e Phoenix (2014). 

Possui 101 minutos.

Segue o trailer oficial: