terça-feira, 10 de junho de 2025

Cinema

Taxi Driver - Direção de Martin Scorsese 

Estou finalizando a leitura de Especulações Cinematográficas, de Quentin Tarantino, uma grande obra em que o cineasta apresenta os filmes e pessoas que influenciaram a sua formação. Há ali, alguns de gosto duvidoso, mas a medida que Tarantino passou da infância para a adolescência (ele é de 1963), grandes clássicos passaram a compor o elenco de inspiração e um deles é Taxi Driver, de 1976, com a direção de Martin Scorcese.

A história é basicamente, a vida de Travis Bickle (Robert De Niro), um ex-mariner, solitário, que no início da película, traz uma certa comiseração como motorista de táxi, que costuma pensar em voz alta (ou com sua narrativa, enquanto pensa). 

À medida que o tempo passa, ele ultrapassa essa solidão, aí aparece a figura de Betsy (a extremamente bela, Cybill Shepherd), moça que atua na campanha a pré-candidato a presidência da república do senador Charles Palantine (Leonard Harris). Iniciam um breve relacionamento, mas para qualquer um, a certeza de uma incompatibilidade de personalidades e ela escancara, quando Travis a convida para ir ao cinema, porém a sessão é de filmes pornográficos. Esta é a fase de alienação dele na visão de quem assiste. O romance morre na "casca".

Nas ruas, ao tomar conhecimento da forma agressiva de Sport (Harvey Keitel), um cafetão, que trata a safanões e ofensas a jovem Iris (Jodie Foster), uma prostituta de 12 anos, Travis oferece uma nova postura aos espectadores, o da revolta, o da indignação, que evolui para revelar a sua face mais terrível, a de psicopata, quando compra um arsenal de armas, passando a exercitar tiro, aprimorando a mira, neste momento, quem assiste tem a certeza de um desfecho violento e repleto de mortes e muito sangue. E ele acontece.

Produzido em 1976, possui 113 minutos. Um clássico eterno.

Segue o trailer:




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