domingo, 20 de abril de 2014

Cinema



O Beijo Amargo - Direção de Samuel Fuller


Grande obra realizada por Samuel Fuller, diretor de Agonia e Glória. Neste, Fuller detona com o modo de vida americano. Uma crítica contundente que coloca o espectador atento desde a primeira cena. Nela, Kelly (Constance Towers) aparece surrando um bêbado num apartamento, ele lhe arranca a peruca, revelando a careca dela. Após, ela retira 75 dólares, deixando o restante, cerca de 800, dizendo que não é uma ladra, apenas levará o que lhe era de direito. Fica claro que ela é uma prostituta de luxo.
Após esta cena, o filme passa para 3 anos adiante, quando Kelly chega a uma cidade pequena, decidida a mudar de rumo, ainda assim faz um último programa com o policial Griff (Anthony Eisley) que a recomenda para Candy, uma cafetina vivida por Virgínia Grey, dona de um prostíbulo de luxo, afastado da cidade, porém, Kelly consegue emprego num hospital para crianças vítimas de (provavelmente) paralisia infantil, onde se destaca e é benquista por todos; isso desagrada Griff. A situação se agrava para ele, quando o homem mais rico da cidade, o jovem Grant (Michael Dante) se apaixona por ela e a insere na vida social da cidade. 
Kelly revela o seu passado, ma isso parece acelerar a ideia de casamento e Grant a pede em matrimônio; pior, Griff é convidado para padrinho por Grant.
Evidentemente, a história não termina por aí, seria uma obviedade, Grant esconde um segredo que vai mexer com a sua relação com Kelly e com a cidade. Um final sensacional e surpreendente, onde até a ausência de cabelos no início do filme é revelada. Possui 90 minutos e foi lançado em 1964. Produzido em preto e branco.
Segue o trailer:


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