quarta-feira, 27 de julho de 2016

Cinema



A Vida no Paraíso - Direção de Kay Pollak


Filme sueco encantador de 2004, que concorreu ao Oscar de melhor estrangeiro do ano seguinte.
A história começa com o menino Daniel sofrendo bullying pelo seu gosto de tocar violino, algo peculiar entre os seus colegas. Leva uma surra deles e recebe o consolo de sua mãe, que diz para ele não desistir, enfim, seguir em frente.
Há um corte  e o filme mostra Daniel (Michael Nyqdvist) já adulto, agora um famoso maestro europeu; no entanto, ele tem um ataque cardíaco, que o obriga a largar a profissão. Para remediar, resolve retornar a sua cidade natal, um lugar pequeno, onde a vida passa em ritmo bem menos frenético do que nos grandes centros, o que em tese, amenizaria o seu problema.
Lá chegando, adquire um prédio que abrigava a antiga escola do lugarejo para ser seu lar. Logo, ele é convidado pelo pastor para ensaiar o coral da igreja, aí começa uma teia de relacionamentos, que vai expondo as situações de cada participante do coral, caso de Gabriela (Helen Sjoholm), mãe de dois filhos que apanha frequentemente do marido, um brucutu, que procura resolver suas diferenças no "pau"; também, a meiga Lena (Frida Hallgren), atendente de supermercado, que possui um comportamento sexual condenado pela comunidade, que manterá um relacionamento afetivo com Daniel, além da esposa do pastor, uma esposa cerceada e manipulada pelo marido.
A trama vai revelando as dificuldades de se viver em sociedade, mas também, demonstra a  dádiva dos seres humanos de vencer esses obstáculos.
O final é emocionante. Tocante, realmente.
Segue trecho do filme:



Nenhum comentário:

Postar um comentário