La Fille de Brest - Direção de Emmanuelle Bercot
Uma obra maravilhosa com a interpretação feminina mais contundente e impactante, que assisti nos últimos anos. Trata-se da dinamarquesa Sidse Babett Knudsen no papel da pneumologista Iréne Frachon; aliás, baseado em fatos reais ocorridos num hospital da cidade de Brest, França em 2008.
A médica percebe que um determinado medicamento, o Mediator, indicado para controle de colesteral e diabetes do tipo 2 em especial, causa complicações de coração, levando alguns pacientes a óbito.
Começa a luta de Iréne e seu colega Antoine Le Bihan (Benoit Magimel) para convencer as autoridades públicas e dirigentes da área farmacêutica, que Mediator deve ser retirado do mercado, como ocorrera anteriormente com outro medicamento do mesmo laboratório. Também, trata de buscar reparação às vítimas ou seus familiares em caso de morte.
Iréne passa por enormes privações, um Davi lutando contra poderosas organizações, mas diferentemente, de outro casos transpostos para o cinema, neste, a heroína conta com a compreensão da família.
A médica encara com muita dificuldade (financeira e psicológica) a batalha diante dos poderosos da indústria farmacêutica, bem como, o próprio sistema hospitalar, que hesita em acreditar nos argumentos e provas de sua colaboradora e bater de frente com um aliado importante na manutenção do serviço hospitalar.
A solução foi denunciar à imprensa e levar ao público em geral, de todas as formas possíveis, inclusive, com lançamento de um livro.
Imperdível.
Produzido em 2016, possui 128 minutos. A película também recebeu o nome de 150 Milligrams.
Segue o trailer:
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