Três Dias do Condor - Direção de Sydney Pollack
A morte de Robert Redford amplia o rol de grandes artistas das artes que o ano de 2025 registrou. Hermeto Pascoal, Claudia Cardinale, Ângela Ro Ro, Luis Fernando Veríssimo e tantos outros.
Escolhi este thriller interessante dentro da vasta filmografia de Redford, justamente porque está completando meio século.
É a história de um funcionário de um escritório de literatura e história. Turner (Robert Redford) sai para tomar ou buscar lanche; isto o salva de um massacre, pois, na verdade, o local e o trabalho são uma camuflagem para a atuação da CIA (Central Intelligence Agency). Através deste grupo, que se supõe desconhecer a finalidade do trabalho, e, com certeza, esta natureza das atividades é a causa do morticínio. São seis pessoas executadas.
A partir do fatídico evento, Turner, antes de sair em fuga, telefona para o seu chefe, o contato fora do escritório, que o orienta a permanecer ali e aguardar, mas o que ocorre é a tentativa de eliminá-lo também. O executor é o personagem vivido por Max Von Sidow, um matador de aluguel, sem vínculo maior com os mandantes.
Percebendo que seria assassinado, Turner se afasta e faz de refém em seu carro Kathy (Faye Dunaway), conseguindo, assim, evitar momentaneamente o êxito da caçada de seu algoz.
O filme é mais político do que uma simples narrativa de aventura ou suspense. É produto do ambiente dos anos 70, em que estão outros clássicos como A Conversação, O Segundo Rosto (este, um pouco antes) e Todos os Homens do Presidente.
É de 1975, possui 117 minutos.
Segue o trailer:
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